sexta-feira, 13 de julho de 2018

Preparação Insuficiente: Os terríveis desastres naturais de julho 2018 no Japão - enchentes e onda de calor


Preparação Insuficiente: Os terríveis desastres naturais de julho 2018 no Japão - enchentes e onda de calor

O Japão é um exemplo de organização e de previsão. Mesmo assim, as surpresas dos eventos extremos são atualmente tão extremas, que do Japão se pode aprender lições de erros, por subestimação.


As previsões das precipitações máximas por hora e por dia precisam ser corrigidas para cima, para que melhor se possa lidar com esses efeitos das Mudanças Climáticas/Aquecimento Global. É uma lição para todos os habitantes do planeta.
https://edition.cnn.com/2018/07/22/asia/asian-typhoons/index.html

A Adaptação, neste caso, deve ter fundamento em previsões de máxima ṕrecipitação que levam em conta as novas condições climáticas. Previsões de Máximas precipitações baseadas na experiência trazidas por dados do clima passado conduzem a subestimações e a maior efeito negativo desses desastress.
Novos níveis extremos de temperatura devem ser tomados como possíveis. Para melhor preparação para enfrentamento, devem ser pensadas ondas de calor extremas, não só mais intenesas em temperatura, como mais extensas em termos de duração e em termos de extensão de áreas atingidas. Novos climas, resultantes das Mudanças Climáticas não significam apenas maior frequência de eventos extremos, significam também, eventos extremos mais extremos.

É de se notar, entretanto, que embora "The impacts of climate change are no longer subtle," one expert says", é estatisticamente difícil garantir que um determinado evento extremo, em meio  a vários de mesma natureza, resulta do Aquecimento Global. Pode-se dizer, com garantia estatística, que a frequência de um evento tenha mudado, não é difícil atribuir a mudança a um evento isolado. Isto vale para um evento extremo de valor ainda mais extremo. Pode-se atribuir uma probabilidade de que seja resultante de uma mudança climática. Mas ele pode também ser uma expressão aleatória apenas mais rara, compatível com o clima histórico. Enfim, há, por enquanto, uma porta aberta para os descrentes continuarem a negar as mudanças climáticas e mais ainda para nada atribuir ao aumento do teor de dióxido de carbono e outros componentes do efeito estufa na manta gasosa que protege a Terra.