segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Desarrollo sustentable y adaptación al calentamiento global/cambio climático

La adaptación al calentamiento global/cambio climático impone consideraciones adicionales al desarrollo sustentable. Ha si tornado un componente importante del desarrollo sustentable. Pues no es sustentable un crecimiento economico-social si no tiene en consideración los effectos del cambio climático, los cuales requieren acciones propias para su superación. Si los effectos del cambio climático no son tenidos en consideración, las suposiciones que fundamentan esto desarrollo no lo conducirán a satisfacer la condición de garantizar que las futuras generaciones puedan contar con los medios para mantener la produción necesaria para que no haya retrocesos en su bienestar.

Sostenibilidad, en definitiva, es una medida de Adaptacion.

Si es para satisfacer las generaciones futuras, la Coexistencia, a su vez, es una medida de Adaptación para satisfacer el presente. 

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Telhados verdes agora são lei


  Telhados verdes agora são lei em Recife. Uma cidade equatorial litorânea, o Recife, a oito graus de latitude Sul, onde o inverno do ponto de vista térmico é pouco notado, o efeito ilha de calor vai crescendo com o avanço do Aquecimento Global e com a expansão urbana. Com a lei dos "telhados verdes" cada construção, para habitação ou não, com mais de 400m2 de cobertura vai acrescentar menos ao aumento da ilha de calor urbana devido ao telhado verde, em vez do telhado convencional. Esta era uma medida de Adaptação aconselhável. Foi tornada realidade pela lei municipal 18.112, em 12 de janeiro de 2015.

Como não haverá rebaixamento da temperatura nos dias de mais calor, mas redução do aumento da temperatura, não é uma medida que apareça à percepção humana em seus efeitos. É uma inovação: Uma medida de política urbana com efeitos apenas detectáveis pelo conhecimento.

Outra característica do Recife é ser construída com grandes frações de sua área representando uma ocupação desordenada dos mangues que compunham a área do município que apresenta 7.000 habitantes por km2. Como ocupação foi desordenada, não houve o cuidado de que os aterros propiciassem inclinação suficiente para eficiente drenagem. Em cada mangue, quem primeiro chegou aterrou o suficiente, apenas, para que as águas de seu terreno escoassem para o mangue. A segunda onde de ocupantes também aterrou apenas o suficiente para sua drenagem. A terceira onda, também. E assim por diante. O resultado deste modelo de ocupação é a formação de uma área plana, onde os últimos a ocupar reservam um canal, para escoamento das águas. Mas os primeiros ocupantes agora estão a centenas de metros do canal. E a altura de seus terrenos era boa para prover drenagem quando o mangue estava a poucos metros de suas casas. Agora não é mais possível subir o aterro. Resta esperar muito para que, após cada grande sessão de chuva intensa, as águas pluviais acumuladas desçam para os canais.

A lei cuidou de melhorar a questão dos irremediáveis alagamentos. Está previsto, também, a  construção de reservatórios de acúmulo ou de retardo do escoamento das águas pluviais para a rede de drenagem. 

Esta medida também vai ter efeitos não perceptíveis aos cidadãos pela observação visual. Mas vai contribuir para talvez algo da ordem de grandeza de um centímetro menos nas enchentes de meio metro d'agua nas ruas alagadas, em vinte anos mais, quando a área total de telhados verdes for considerável, assim como for considerável o volume total de reservatórios de acúmulo ou retardo de escoamento.  

Quem achar que um centímetro de altura de água não vale nada, faça uma experiência. Feche as saídas de água que sua habitação tenha, coloque água até a altura de um centímetro no piso e espere algumas horas até desobstruir ralos e deixar a água passar para fora também pelas portas externas. Verá que alívio terá quando o piso voltar a ficar seco.

A lei está posta. Agora é torcer para que, por conscientização, ou modismo (o efeito físico é o mesmo), seja a lei tomada como uma referência a ser copiada em outras cidades. 

domingo, 18 de janeiro de 2015

2014 - The Warmest Year Ever Recorded on Earth: Adaptation is needed


Há vozes clamando um vacilo no aumento da temperatura global. O globo não estaria mais esquentado. Os que falam em aquecimento global, esses sim, teriam que explicar que invenção é esta de aquecimento, quando a temperatura não está mais aumentando.

Os dados, entretanto, não favorecem as vozes dos que duvidam que haja aquecimento global e logo, portanto, não vêem motivo para que se faça esforço algum de adaptação. Seria, se os que duvidam estivessem certos, um fútil esforço de se adaptar a um mudança inexistente.

Os dados, entretanto, mostram que o aquecimento não fez um hiato na intensificação. O ano de 2014 foi o mais quente da história, desde quando registros globais de temperatura foram computados.

A NOOA, de reputação intocável, publicou, sobre 2014 a tabela abaixo referente à série 1880-2014.O problema não é só que 2014 tenha sido o mais quente. Isto poderia ter sido resultado de um evento aleatório, não expressando tendencia alguma. O problema é que os dez anos mais quentes estão entre os últimos 16 anos, expressando uma inegável tendência de aquecimento.
Rank
1 = Warmest
(Period of Record: 1880–2014)
      Year        Anomaly °C 
(above the
      period average)
          Anomaly °F
(above the 
       period average)
1 2014 0.69 1.24
2 (tie) 2010 0.65 1.17
2 (tie) 2005 0.65 1.17
4 1998 0.63 1.13
5 (tie) 2013 0.62 1.12
5 (tie) 2003 0.62 1.12
7 2002 0.61 1.1
8 2006 0.6 1.08
9 (tie) 2009 0.59 1.06
9 (tie) 2007 0.59 1.06

NOAA National Climatic Data Center, State of the Climate: Global Analysis for Annual 2014, published online December 2014, retrieved on January 18, 2015 from http://www.ncdc.noaa.gov/sotc/global/


Os dados sobre a desigualdade da distribuição da precipitação são também records. A precipitação anual não se mostrou destacável da média. Mas foi um ano de records de precipitação em parte dos continentes e de seca de outra parte. Foi um ano de records em eventos extremos.

Diante do fato fica a conclusão: Atendendo ao ditado popular de que "é melhor se prevenir do que remediar" , a questão da Adaptação ao Aquecimento Global, ou seja, a seus efeitos, deve ser encarada com cada vez mais seriedade e afinco.