sexta-feira, 28 de julho de 2017

Depave, a bright idea



As one removes the pavement, it is removed what was hiding the land, the natural support of life. As the land is uncovered, the green has its way to come back. Different dimensions of changes take place. Let’s consider some aspects of the question of depaving.

The sun rays incident on leaves are reflected more strongly than in the concrete. In other words, the albedo of the leaves is, in general, bigger than the albedo of the pavement (1). As a result, the leaves absorb less energy. The difference of albedo may be very important. When to pave is really imperious all attention should be given to the difference of albedo of the alternatives among types of pavement material. But when what matters is the difference of the albedo of leaves and the albedo of pavements, the differences of energy absorbed among alternative pavements are not so important as the different destination the leaves and the concrete or asphalt give to the solar energy absorbed. It as as comparing green roofs (2) and conventional or reflective roofs (3). The vegetables convert the solar energy absorbed in input for vital physical and chemical processes, including the photosynthesis. The construction materials, in an opposite way, convert in heat the solar energy absorbed. The pavement get heated and dissipate the heat in the surrounding air by convection and directly in the entire environment by increasing the emission of infrared rays. The air over the pavement gets heated, contributing to the tormentors urban heat island (UHI) effect. The air over green life, instead, contributes to alleviate the UHI (4).

To better the quality of life is good for all of us, and the green space is positively correlated with quality of life (5). This is a very important as the green is favourable to mental health (6). Being opposite to the pro depression pavement is a nice impact of depave, as more important as the number of depressed people is growing.

Unpaved land has the property of retaining and absorbing water. When it begins to rain the firsts rain drops that fall over the leaves tend to stay there. After the leaves become wet, the additional water flows. The land has a more proeminent benefical behavior. The firsts drops that fall on the land remains there instead of flowing. In the sequence the flow begins to be divided, part being absorbed by percolation, part flowing over the surface of the land. The flash floods are less intense as the water takes more time to begin flowing over the surface, and have a smaller flow. This property is invoked to determining the choice among types of pavement.

To those who the objective is solely to atenuate the flash floods, some poor solutions alternative to depave are satisfactory. The porous concretes that can percolate water are a kind of this type of solution. But changing the building material of pavement does not give the property of absorbing the solar energy incident not converting it in heat. It does not give the contribution to the mental health and the quality of life, it does not give contribution to alleviate the UHI. It is an action of Adaptation to Global Warming, by decreasing the impetus of flash floods. But it is an action inferior in results than maintaining the land.

If the mistake of paving what was not necessary is already done, Depave is the solution. Depave, a bright idea.

References

1 WANG, Shengyang (2015). Pavement albedo assessment: methods, aspects, and implication. Iowa State University. Digital Repository. Graduate Theses and Dissertations. Paper 14904. Avaiable at: http://lib.dr.iastate.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=5911&context=etd. Access July 13, 2017.

 2 Inovação e Adaptação ao Aquecimento Global. Green roof as an universal tool for Adaptation to Global Warming. Disposable at: http://inovasmtp.blogspot.com.br/2012/01/green-roof-as-universal-tool-for.html.
Access: July 14, 2017.


3 Inovação e Adaptação ao Aquecimento Global. A comparison between reflective and green roofs as tools for Adaptation to Global Warming.Avaiable at: http://inovasmtp.blogspot.com.br/2012/01/comparison-between-reflective-and-green.html. Access: July 14, 2017.



4 YANG, Xiaoshan: ZHAO, Lihua (2016). Diurnal Thermal Behavior of Pavements, Vegetation, and Water Pond in a Hot-Humid City. Buildings, 6, 2; doi:10.3390/buildings6010002. Disposable at: www.mdpi.com/2075-5309/6/1/2/pdf. Access: July 03, 2017.


5 Land Use Consultants (2004). Making the links: greenspace and quality of life. Scottish Natural Heritage Commissioned Report No. 060 (ROAME No.F03AB01). Avaiable at: http://www.snh.org.uk/pdfs/publications/commissioned_reports/F03AB01.pdf. Access: July 12, 2017.


6 TOWNSEND,  Mardie; WEERASURIYA, Rona (2010). Beyond Blue to Green: The benefits of contact with nature for mental health and well-being. Melbourne: Beyond Blue Limited. Avaiable at: http://www.hphpcentral.com/wp-content/uploads/2010/09/beyondblue_togreen.pdf. Access: July 03, 2017.


   


segunda-feira, 17 de julho de 2017

Capacidade de Adaptação ao Aquecimento Global e as cinco maiores economias latinoamericanas


A capacidade de Adaptação aos efeitos do Aquecimento Global de um país é correlacionada à capacidade de desenvolvimento. É interessante ver como se dispõem, neste aspecto os cinco maiores países latinoamericanos. Tanto a situação do bloco dos cinco, como a situação de cada um em particular. O interesse e a revelação dos dados pode ser maior quando o leitor é nacional de um dos cinco países, ou tem interesse particular em um deles. Embora sejam mais heterogêneos em termos de extensão de área do que os cinco maiores países do mundo, são mais homogêneos em termos de seus processos históricos econômicos que moldou seus traços sócio-econômico-culturais de hoje. Têm como traço de união terem invadidos pelos "descobridores". Tiveram seus ocupantes nativos  mortos ou marginalizados dos seus eixos de desenvolvimento .  Seus colonizadores foram europeus, da península abaixo dos Pirineus, eles mesmos, deslocadosdos do eixo do desenvolvimento hegemônico construido acima dos Pirineus. Como resultado os países latinoamericanos são mais homogêneos em termos de suas taxas de crescimento. Pelo menos quanto ao espraiamento de suas taxas de crescimento do PDB per capita, aqui apresentadas, em termos relativos à taxa de crescimento do PDB per capita mundial entre 1990 e 2015, como na Tab. 1.

 Tabela 1

Taxa de crescimento do PDB per capita dos cinco maiores

países latinoamericanos em relação à variação do PDB

per capital mundial 1990-2015

 
País Área em km2 Taxa de crescimento relativo anual (%)



Peru 1.285.216 0,94
Argentina 2.780.400 0,03
Colombia 1.138.914 -0,07
México 1.964.375 -0,09
Brasil 8.515.767 -0,85



Fonte: GPD.Percapita.PPP.worldbank, 2017




Três situações distintas saltam aos olhos dos que observam os dados acima. Argentina, México e Colômbia formam um grupo que acompanhou de perto a mudança do PDB per capita mundial. A Argentina não tem fatos notáveis, nem a favor, nem contra a sua capacidade de crescimento. Na Colombia ressalta-se a guerrilha como um fator que se contrapôs às políticas econômicas governamentais e que demandou recursos para que fosse combatida. No México há a registrar a excepcional localização como fazendo fronteira à maior economia mundial e obtendo investimento produtivo direto incrementado pelo North American Free Trade Agreement (NAFTA). Ou seja, a Colômbia, apesar da guerrilha e o México, mesmo com o NAFTA, formam com a Argentina um grupo de grandes países latinoamericanos que, sob o aspecto do crescimento do PDB per capita acompanhou de perto a capacidade média de Adaptação ao Aquecimento Global.

O Peru se distingue por uma alta taxa de crescimento do PDB per capita neste período 1990-2015. Saiu no início deste período de anos de crescimento prejudicado por descontrole inflacionário. Vencida a hiperinflação, políticas de austeridade foram impostas, a que há analises lhes creditando o êxito econômico, e retomou-se um crescimento fundado em crescente exportação de minérios e pescado, uma política alinhada com os tempos da sedimentação da terceira onda de globalização econômica financeira. Deu certo, do ponto de vista do crescimento da renda e do emprego, bem como da redução da pobreza. O PDB per capita nestes 25 anos, subiu de 63% para 80% do PDB per capita mundial. Mesmo com um desfavorável desastre natural trazido pela ocorrência do El Niño costero e do desastre político econômico representado pelos ecos na economia peruana da descoberta de má prática da construtura brasileira Odebrecht, responsável por obras de infraestrutura importantes para o país, por hora “efetivamente embargadas”, o por muitos constestado modelo de desenvolvimento adotado (ZEOLLLA; ADELARDI; CAPRARULO, 2015) ainda está permitindo, no corrente 2017, previsões de crescimento favoráveis. Aplica-se ao Peru, com correção, a posição de país emergente.

O Brasil, por sua vez, se distingue por ter passado de PDB per capita superior em 22% ao PDB per capita nundial em 1990 para 99% do PDB per capita mundial em 2015. Aplica-se ao Brasil, com correção, a posição de país submergente.


Referências

Banco Mundial (2017). Peru Panorama General. El Banco Mundial en Peru. Washington: 17 abr. 2017. Disponível em: http://www.bancomundial.org/es/country/peru/overview. Acesso em: 12 jul. 2017.


BERNAL, Alicia (2013). Actual éxito económico de Perú se basa en dos pilares fundamentales. ABC Color. Assunção: 16 de setembro de 2013. Disponível em: http://www.abc.com.py/edicion-impresa/economia/actual-exito-economico-de-peru-se-basa-en-dos-pilares-fundamentales-618284.html. Acesso em: 13 jul. 2017.

International Federation of Red Cross and Red Crescent Societies (2017). Perù: Inundaciones. Boletín Informativo n.2. 12 de março de 2017. Disponível em:

MÜLLER, Alexander (2015). Cuál es el crecimiento potencial de la economía peruana? Reflexiones de política monetaria. SEMANAeconómica.com.Lima: 15 out. 2015. Disponível em: http://semanaeconomica.com/reflexionesdepoliticamonetaria/2015/10/15/cual-es-el-crecimiento-potencial-de-la-economia-peruana/ . Acesso em: 12 jul. 2017.

Publimetro.pe (2017). ¿Cómo afecta 'El Niño Costero'a la 'sólida' economía del Perú?. Lima: 22 mar. 2017. Dispnível em: http://publimetro.pe/actualidad/noticia-como-afecta-nino-costero-solida-economia-peru-57999. Acesso: 12 jul. 2017.

ZEOLLLA, Nicolás Hernán; ADELARDI, Ana Laura; CAPRARULO, Claudio Alejandro. La economía de Perú y los problemas del desarrollo. La revista del CCC. Janeiro / Junho 2015, n° 22. Actualizado: 2016-03-22. Disponible en Internet: http://www.centrocultural.coop/revista/articulo/555/. ISSN 1851-3263. Acesso em: 13 jul. 2017.




quinta-feira, 6 de julho de 2017

O Reino da Noruega: bem adaptado?


Adaptação, Cuidados com a Amazônia e Hipocrisia


O Reino da Noruega era pobre. As atividades desenvolvidas e a forma como eram desenvolvidas conduziram à relativa igualdade entre os cidadãos. A origem, os leitores sabem, está naqueles vikings, comerciantes e grandes navegadores. O imaginário popular os coloca como gostando de portar grandes e pesados chifres, mas nada há de oficial nesta questão. Há mais informação de que eram, também, guerreiros e expropriadores. Mas o império viking foi construído no frio e nunca conseguiu amealhar terras de grande riqueza produtiva.
O bacalhau fora pescado em duras condições nas águas de mares frios. Produziu a base da pauta de exportação em tempos modernos, já pescado em maiores outras latitudes.

O Reino da Noruega continuou pobre mesmo depois que o progresso tecnológico incluiu o petróleo como importante fonte energética para o calor em processos produtivos e como praticamente exclusiva fonte energética para os diversos transportes. Mas o conhecimento dos exploradores de petróleo mudou sua sorte. Foi exatamente na causa principal do Aquecimento Global, com sua gigantesca ofensa à vida na biosfera da Terra que se baseou a grande mudança da Noruega. Foi trazida pela descoberta do petróleo em áreas, mesmo submersas, em sua reconhecida jurisdição. Resultou de que a sua exportação de petróleo é tal que esta nação com 4,5% da extensão de área territorial brasileira e com 2,5% da população da República do Brasil tem uma pauta de exportação de igual dimensão.

Tem o mérito de administrar bem esta riqueza que lhe caiu como um bônus da natureza, tornada um bônus pelo avanço das forças produtivas desenvolvido em latitudes mais baixas. Mas o que é apresentado, de seu resultado como dos mais altos IDH do mundo, que compartilha com a Dinamarca, como sendo fruto de uma política de boa base de educação da população e de uma justa distribuição de renda, tem como indispensável componente básico explicativo, também, a exploração do bônus natural e de sua consequente contribuição à degradação das condições de vida, principalmente futuras, em grandes áreas do Planeta.

Quando a Noruega dedica fundo financeiro para projetos de absorção de carbono está tentando reduzir a contribuição ao mal causado pela “economia do petróleo”, na qual tem seu bem-estar assentado. O aumento do desmatamento da Amazônia no Brasil havido em 2015-2016 buliu com o que pode ser considerado um alívio para uma consciência pesada do país nórdico. É uma questão de “descargo de consciência” no linguajar dos matutos do interior do Nordeste do Brasil, o grupo que representa a maior expressão da dívida socioeducacional brasileira. Trouxe como reação a redução dos fundos disponibilizados para projetos de Mitigação/Adaptação mantidos pela Noruega. O anúncio formal foi feito em meio à visita oficial do Presidente da República do Brasil àquele Reino.

A relação da Noruega com a Amazônia não se limita à sua significativa contribuição ao Aquecimento Global o qual, segundo previsões do Hadley Centre, lider mundial no estudo do futuro clima da Terra, deverá levá-la a encolher em cerca de 30% até 2100.


Enquanto as previsões, em termos de mudança de clima, vão sendo observadas, o já significativo aumento de literalmente 50% do teor de dióxido de carbono na atmosfera vai estabelecendo mudanças na composição dos vegetais, que crescem mais rapidamente, quanto menor for sua densidade, reduzindo os seus teores de proteínas, com sério impacto sobre a fauna. Mesmo no seio da floresta amazônica madeiras menos densas, aumentando a taxa de crescimento mais do que as mais densas, reduzem a densidade média da floresta. São mais sensíveis ao stress hídrico, expondo mais facilmente a floresta ao fogo, por secarem mais rapidamente e por serem de combustão mais rápida.

A relação do Reino com a Amazônia está traçada, também, pela aplicação do fundo soberano norueguês, onde é aplicado o maná econômico do petróleo. O fundo detém larga fração do capital da empresa Hydro, uma das poucas líderes mundiais da indústria do alumínio.


Enquanto seja beneficiada com isenção de 2 bilhões de dólares do governo brasileiro prossegue uma trajetória de ofensas à floresta e aos seus povos. Um vazamento de lama tóxica tornou-se o maior desastre ecológico da área. Os habitantes


A empresa já colecionou mais de duas mil multas, aplicadas pela autoridade do meio ambiente. A extração da bauxita na Amazônia e de outros minerais é examinada, por vários autores, em termos de sua relação de geração de riqueza para uns e miséria para outros e para o ambiente. Listas de malefícios podem ser encontradas em Fernandes, Alamino e Araújo (2014) e em Switkes (2005). Um irônico resulta do chumbo que vai sendo jogado na água, o qual reduz, como se sabe, a capacidade cognitiva dos que com ela se dessedentam.


Os habitantes locais, pobres, sem o “lure” que atrai grandes notícias, são expostos a baixos níveis cognitivos enquanto os que recebem os benefícios são premiados com o mais alto nível de IDH.

A assimetria da informação favorece o comportamento heterogêneo, assimétrico. A assimetria da informação não é destruída pelas novas tecnologias. O zelo com o desmatamento é propalado com força. O efeito de destruição da floresta, incomparavelmente maior do que o do desmatamento, fica deixado sem ênfase. Têm-se que reconhecer que este é um comportamtento que aproveita a oportunidade que lhe está sendo oferecida pelo mercado. Neste sentido é um êxito de adaptação. Mas não é este o tipo de Adaptação que este blog defende ser aprofundado e difundido


 

ADAM, David (2009). Amazon could shrink by 85% due to climate change, scientists say. The Guardian, 11 de março de 2009. Disponível em:

FERNANDES, Francisco Rego Chaves; ALAMINO, Renata de Carvalho Jimenez; ARAUJO, Eliane Rocha (Eds) (2014). RECURSOS MINERAIS E COMUNIDADE: impactos humanos socioambientais econômicos. Disponível em: www.cetem.gov.br/livros/item/download/117_128aa6542fad51c7e1f1fc29e18ab373. Acesso em: 05 jul. 2017.

SENRA, Ricardo (2017). Apesar de criticar desmatamento, Noruega é dona de mineradora denunciada por contaminação na Amazônia. BBC Brasil. Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/brasil-40423002. Acesso em 05 jul. 2017.


SWITKES, Glenn Ross. Impactos ambientais e sociais da cadeia produtiva de Alumínio na Amazônia – Ferramentas para os trabalhadores, as comunidades e os ativistas. Disponível em: https://www.internationalrivers.org/sites/default/files/attached-files/foiling2005_po.pdf. Acesso em 03 jul. 2017.