O
Aquecimento Global vem produzindo já notáveis mudanças climáticas.
Uma tradicional fértil área da Guatemala, recentemente, em
termos históricos, perdeu
capacidade produtiva agrícola devido à atual
insistência da presença da seca,
que passou a dominar o cenário climático da área.
A
Adaptação ao Aquecimento Global, neste caso tem sido a migração.
É uma Adaptação em níveis individual, familiar e coletivo.
Indivíduos decidem emigrar da área condenada. Famílias decidem
sair da área que abrigou seus antepassados. Como resultado, pelo
expressivo percentual de emigrantes, torna-se um fenômeno coletivo.
O
movimento emigratório é uma Adaptação em dois sentidos. Uma
reação de indivíduos e famílias a uma mudança nas condições de
vida da área onde habitam, mudança que retirou desta área, parte
da capacidade de dar suporte continuamente a um mesmo número de
habitantes historicamente determinado. Adicionalmente, os que saem
proporcionam um redução da relação “homens por hectare”,
facilitando a capacidade de sobrevivência dos que permanecem.
A
emigração produz reações na área para onde se destinam os
migrantes. No caso de um país pequeno e pobre como a Guatemala,
ofusca e atrai o poderio econômico norteamericano, uma nação de
imigrantes. A reação à migração na nação destino, por sua vez,
passa a ser uma das pedras angulares da política no país que é
destino almejado. No exercício da tentativa de Adaptação um
guatemalteco imigrante morreu quando preso. Um fato que complica
o quadro da Adaptação à intenção de imigração na área
almejada como destino. Um custo imprevisto para todas as partes
envolvidas.
O
Aquecimento Global produz uma complexa cadeia de consequências. Os
efeitos e reações terminam representando um custo tal que deixam
sem expressão de representatividade as estimativas de custo
elaboradas simplesmente em termos de perda de produção agrícola,
hoje adotadas. Estas atuais estimativas não levam em conta a
sequência adicional de interações causadas pelo efeito inicial.