sexta-feira, 27 de abril de 2012

Why adaptation? Why small windows?


We are in a process of global warming. Who doubt?

Very few people try do discredit the historical series of temperature. But the series with increasingly tendency of warming are backed by institutions as NASA, the Hadley Center of UK, Climatic Data Center of China, Environment Canada, India Meteorological Department, Australian Government Bureau of Meteorology, the Global Change Studies Impact Centre of Pakistan, INPE of Brazil, and so on. Thousands of scientists all world around, working with satellite information see a process of warming. And some people just claiming that a palm tree, in the past bringing some shadow to a unit of temperature measurement has grown a lot and does not bring the same amount of shadow to this point of time and some similar arguments wants to discredit the time series showing the tendency of the temperature in the last decades. There is no other rational position than to believe we are facing a global warming process.

And the global warming has already brought a lot of effects. Who would negate the increase in natural disasters? The increase in extreme weather events? The first hurricane in the Atlantic South, in 2004? The twisters that are abating on the inner part of the South America, that never knew this?
The terrible dryness in some parts of Australia, in Africa, in the United States?

As the central governments are worried with the causes of the global warming, as individuals and as local governments we should also care to the adaptation to soften the effects we feel.

Sometimes the adaptation to climate change is obtained with very simple measures. Think about the numbers of twisters increasing. Think about the beautiful houses with very larges windows and very large doors for the garages. They are nice for the strong winds of twisters to through them way thus penetrating in your house. And the result you know. Adaptation to Global Warming in this matter, for those who live in areas harassed by twisters, means strong small windows, very strongly firmed on the walls, and very strongly closed. Adaptation means also that some design may allow the external observer to see the window as being larger, according to the present architectural tendency, but being small as the prudence, in this case, recommend.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Os sinos da Adaptação

Deixar de lado fatores favoráveis ao desenvolvimento de uma ação não é racional. As diversas composições de métodos devem ser pesadas, em termos de custos, riscos, vantagens e desvantagens, enfim, explorando todas as composições possíveis. Na Adaptação ao Aquecimento Global esta regra não é menos verdadeira. É até mais importante, dado à crucial necessidade de conduzir ações que promovam a Adaptação. E dado, também à maior dificuldade de desenvolver tais ações dado de que, embora por muitos se perceba serem ações necessárias, pela maioria todavia não há disposição para fazer frente aos custos da Adaptação, cujos frutos só aparecem muito depois. E dado ainda a que as amplas margens para interesses de que se continue tudo no mesmo (se continue “business as usual”) terminam por produzir muitas opiniões contrárias à necessidade de Adaptação. Com tantos pontos contrários, na Adaptação, não se deve perder margens favoráveis. A regra correta é pesar todas as formas possíveis de compor uma ação de Adaptação.
Muitas vezes o acaso vem expor componentes que devem ser racionalmente empregados. E não se deve perder oportunidade de sermos racionais. Quando uma ação envolve o emprego de tecnologias sofisticadas e tecnologias simples, às vezes a tecnologia simples é esquecida. É normal que assim o seja. Mas é racional que não o seja.
A enchente para lá de recorde que em 2010 devastou cidades na região da Mata Sul de Pernambuco, perto da fronteira que o estado faz com o de Alagoas, trouxe um exemplo de oportunidade de se combinar a tecnologia mais sofisticada com outra simples, multimilenar, para avisar a catástrofe com certa antecipação. A enchente veio com uma cabeça d´água muitas vezes mais alta do o normal em enchentes do rio, segundo os que a foram vendo chegar. Não se pode dizer que esta enchente tenha sido causada pelo Aquecimento Global. Mas prevenir enchentes é inegavelmente uma ação de Adaptação às Mudanças Climáticas dado que as previsões são de precipitações mais concentradas.
Nesta enchente de 2010, a APAC, um órgão do governo do estado de Pernambuco acompanhou as leituras de imagens relativas ao estado do tempo do INPE e, altas horas da noite, quando o desastre se configurou nas imagens, passou imediatamente a informação às prefeituras municipais das áreas a serem atingidas.
Na cidade de Barreiros, no caminho das águas, o pároco local teve conhecimento da previsão. Subiu à torre da igreja e mandou-se a tocar o sino. Todos começaram e se perguntar o porque daquela inconveniente insistência em hora imprópria e logo a notícia do que vinha se espalhou.
Muitas vidas e muitos bens foram salvos em Barreiros graças à combinação, não prevista, da mais sofisticada tecnologia de previsão de tempo, dominada pela agência do governo denominada APAC e de um sino, que representa uma tecnologia milenar.
Esta é uma lição a nunca ser desprezada. Mesmo que se use sofisticadas sirenes eletrônicas, não há por que desprezar os sinos. O emprego de combinar o possível nas ações de Adaptação ao Aquecimento Global tem uso racional mais geral do que parece à primeira vista.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Precipitações e Adaptação ao Aquecimento Global

A adaptação ao Aquecimento Global requer, para reduzir o impacto de
precipitações extremas em áreas urbanas, o zoneamento das vulnerabilidades. Isso como medida inicial. Em seguida vem os investimentos  na construção de
reservatórios para contenção, alteração das bacias na direção de torná-las
capazes de reduzir acúmulo d´água a montante e relocação de atividades e
correspondentes ambientes construídos, livrando-as de prejuízos decorrentes de inundações e de deslizamentos.

Os estudos de previsões (probabilísticas) de precipitações extremas vem
sendo realizados por unidades de pesquisa climatológica. Representam
uma reduzida fração dos dispêndios nacionais e do internacional com
pesquisa científica. Como tal certamente vão continuar e até provavelmente
terão aumentada a fração que representam do investimento em pesquisa
científica, sempre representando, todavia, uma reduzida fração do total
dessa rubrica.

O zoneamento de vulnerabilidades pode representar, em muitos países, uma
fração maior do que o gasto com unidades de pesquisa climatológica. Mas, em
geral, é de pequeno porte comparado ao dispêndio total do governo. Como tal vão sendo os estudos de vulnerabilidades desenvolvidos, com nível de dispêndio determinado pela composição de forças entre:
    • os que acreditam e os que não acreditam nas consequências do Aquecimento Global;
    •  os que estão e os que não estão conscientes de que se deve investir em reduzir impactos e efeitos negativos;
    • o efeito político positivo e o negativo dentro do horizonte temporal das eleições.
    Terminado e publicado o estudo de vulnerabilidades tem-se a sensação de que os responsáveis por instâncias dos estados nacionais tendem a repousar, com se tivessem chegado ao sétimo dia, como se já se tivesse feito tudo o que poderia ser feito para a Adaptação em termos urbanos. Na verdade estudos de vulnerabilidade e sistemas de avisos de precipitações extremas devem ser vistos como o começo.

    Investimentos para a construção de reservatórios de contenção, alterações das bacias dos cursos de água e relocação de atividades e correspondentes ambientes construídos, necessários do ponto de vista de cálculos econômicos, principalmente se levam em conta custos sociais, são de montante, em geral, de ordem de grandeza muitas vezes maior do que os orçamentos públicos permitem e seriam totalmente reprovados pela coletividade, a qual não estaria disposta a pagá-los.

    No momento, dada a escassez de recursos disponível e as restrições de aprovação pública, é ideal que sejam os desastres provenientes de precipitações extremas transformados em oportunidades de reconstruções feitas de forma a evitar a futura renovação do desastre. A comoção do desastres traz aprovação aos investimentos para evitar a reincidência. É o caminho do possível.

    Assim agiu o Governo do Estado de Pernambuco. Avisou, por intermédio da APAC, a iminência de uma precipitação extrema. Iniciou, logo que pôde, a construção de reservatórios de contenção para evitar que se viesse a reproduzir os prejuízos recordes causados pela cheia recorde do rio Una, ao sul do estado, em 2010.

    Fica mais difícil a Adaptação às Mudanças Climáticas quando se trata de males insidiosos como as secas. No que diz respeito às pessoas hoje se está tratando de dar resiliência capacitando os que moram no campo a acumular até 16 m3 de água em cisternas, com água coletada dos telhados de suas casas.

    A cisterna, quando construída com placas de concreto pelos próprios camponeses, representa uma instância de ação que os apóia, não só permitindo a água durante os meses de seca, sem depender de doações, mas dignificando-os também pelo seu trabalho, construindo soluções e representando uma oportunidade de ganho (e de difusão) de conhecimentos práticos capazes, de com um mínimo de adaptação, ser usados em outras atividades.

    Finalmente, registre-se que estas cisternas, têm nas "cisternas de placa" uma forma de construção simples, desenvolvida por um pedreiro. Um ser humano com seu conhecimento empírico, desprovido de educação formal, incluído, portanto, no imenso déficit educacional brasileiro.  Mas criativo e motivado por uma solução ao alcance técnico dos milhões e milhões que sofrm com as secas e são irmãos seus na participação deste imenso déficit educacional