quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Environmental Education and Adaptation to Climate Change

Many municipalities all around the world are already investing in environmental education. They promote local events for orientation and awareness of the general public about environmental issues and problems experienced in the counties, emphasizing the internal management of natural resources. Most of the times it is incorporated some discussions on sustainable development. But still it is not often address the issue of adaptation to climate change as an important and indispensable component of sustainable development. But one should bear in mind that Environmental education is one of the measures of fundamental importance to the process of Adaptation to the Global Warming.

It is recommended that environmental education, including adequate information on adapting to climate change, be:
  • continued and strengthened where already occurs; and
  • initiated in municipalities where do not occur today.
    [Based in the Final Report of the ResearchEducation, Information and Local Adaptation Measures to Global Warming” carried on the Fundação Joaquim Nabuco, Recife, 2009]



quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Potencialidades da água de chuva no semiárido


Poetas descrevem o mundo que nos rodeia. Este mundo, em constante mutação, todavia, pode fazer as descrições irem perdendo parte da aderência à realidade, fazendo os poetas evocarem o passado, quando falam do presente. Fernando Pessoa, o grande poeta da língua portuguêsa refere-se em “Chove. Há Silêncio” à silenciosa chuva de inverno, daqueles pingos miúdos, frios, caindo insistentemente sobre uma terra já molhada, nela penetrando. Molhando os ossos, como se dizia no interior. É a chuva descrita em

Chove. Há silêncio, porque a mesma chuva
Não faz ruído senão com sossego.

As precipitações extremas, as chuvas fortes, inimigas da agricultura, vão ganhando espaço na composição do clima, substituindo as que não fazem ruído, senão com sossego, mais presentes nos velhos tempos. Com isso vai aumentando, com o aprofundamento do Aquecimento Global, a necessidade de guardar a água da chuva, para torná-la disponível ao uso humano, diretamente ao Homem, ou à sua produção agrícola, ou à dessedentação de seus animais. Guardar a água da chuva para posterior uso é um ato de convivência com a seca e de adaptação às mudanças climáticas.


O livro Potencialidades da água de chuva no semiárido brasileiro reúne estudos dirigidos a dar sustentação científica e social à questão da água, central para a atividade econômica e para a qualidade de vida da população de agricultores que, em grande parte, habita locais isolados na extensa área rural do interior do Nordeste brasileiro. Artigos publicados em congressos científicos pelo grupo de pesquisadores do assunto permitem acesso a informação de natureza da exposta no livro, a exemplo de Tecnologias de baixo custo para captação e conservação de água de chuva no solo para o Brejo paraibano.

A informação trazida é aplicável em áreas semiáridas em geral, em qualquer longitude, em qualquer continente. Focam tecnologias de baixo custo, adequadas a instalações nos arredores das casas, com potencial para livrar as famílias do suprimento de água por meio de carros pipa – um símbolo do atraso, da pobreza dos agricultores e da dependência política para a sobrevivência.

Trata de água de chuva, no novo clima, onde à chuva falta o silêncio, para que não o venha faltar à vida.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Dendrofobia e Desadaptação ao Aquecimento Global

Dendrofobia, o horror a árvores (derruba esse pé de pau, dizem muitos imigrantes rurais de dédacas atrás, referindo-se a árvores, mesmo, às vezes sendo já senhores urbanos alçados à "classe" de cultos), continua seu efeito de produzir desadaptação ao Aquecimento Global, derrubando umas e outras árvores em umas e outras cidades brasileiras, quando plantá-las seria o aconselhado. Sobre o incrível caminhar da desadaptação às mudanças climáticas na eternamente quente equatorial cidade de Recife (oito graus de latitude sul, com temperatura apenas amenizadas pelo Atlântico) clique aqui.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Água e mudanças climáticas: tecnologias sociais e ação comunitária


As mudanças climáticas vêm trazendo crescentes transtornos para comunidades pobres, as mais vulneráveis aos efeitos dos desequilíbrios climáticos, como secas prolongadas, precipitações extremas que causam enchentes caudalosas, quebra de safras por estiagem ou inundações.

A Adaptação ao Aquecimento Global e às mudanças climáticas decorrentes é uma situação nova que, como tal, exigirá novas políticas sociais, urbanas e rurais, mais adequadas ao bom uso da natureza.

Um livro sugere caminhos de adotação de tecnologia social (TS) para enfrentar a carência de águas e as ameaças do clima. Apresenta formas que as lideranças locais (prefeito, diretores e líderes de cooperativas e de entidades sociais) podem empregar para mobilizar a comunidade a potencializar seus recursos e procurar buscar fora o que lhe falta.

O livro mostra TSs relevantes para adaptação à mudanças climáticas, bem como condições de proteger ou recuperar ribeirões, rios e lagos. “Todas elas já estão sendo aplicadas em diversas partes do Brasil com resultados positivos”(p.29).

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Lags in action: the European efforts to Adaptation to Global Warming

An important European document has just been published about climate change impacts and vulnerability on the continent, as can best be seen in this November 2012. This document recognizes that climate change is already underway, and has negative impacts on which the document is centered, abandoning the positives that are offered for European agriculture, both by increasing the temperature of the cold lands and the effect of higher fertilizer level of carbon dioxide in the atmosphere.  Climate Change Adaptation to the negative impacts is treated in two instances. One is the feeling that dominates the document sounding like a cry for the need to adapt in order to reduce the losses that are happening and, more important, what will occur if the required adjustment won't be performed. Another is the promise for some years ahead of research funding for adaptation. Still, there are no strategies presented in terms of adaptation to global warming to be applied right now. For adaptation strategies, in terms of scientific and technologic research, readers are referred to the near future:

 “It is expected that around 35 % of the
Horizon 2020 budget will be climate-related expenditure, which is for both mitigation and adaptation together” (Climate change, impacts and vulnerability in Europe 2012- An indicator-based report, p.245).
   
    European and american attitudes are, some times, for many brazilians, uncritically taken as paradigms.    But, the need for agriculture research to compensate the effects of the Global Warming on the equatorial region is far more stricking and urgent than for the temperate North Atlantic countries. The equatorial regions can not wait to 2020.


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Uma raça bovina leiteira adaptada ao Aquecimento Global

Taperoá é um município do estado da Paraíba, Nordeste do Brasil, bem dentro do semiárido nordestino. A região está sofrendo uma seca braba. Falta água. Mas, graças ao trabalho exitoso de criação de uma raça adaptada às condições adversas do semiárida, pode-se dizer, falta água, mas não falta leite. Lá, a foto da vaca Sindi "Adega", mesmo em época de seca, campeã leiteira, produzindo 30 litros ao dia, comprova isto.
Termina sendo, pela perspectiva de aumento das secas, um bom exemplo de Adaptação às Mudanças Climáticas.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

La yuca es un instrumento de adaptación al calentamiento global


En muchas regiones del mundo, especialmente en las regiones ecuatoriales, el calentamiento global, más allá del aumento de la temperatura, puede traer muchas sequías. Entonces, como adaptación al cambio climático se necesita cultivos con buen rendimiento en las condiciones adversas de aridez.
Layuca es una de esas culturas. Su cultivo representa un fuerte instrumento de adaptación al cambio climático.

La Embrapa, el río Acre, la Adaptación no declarada

  1. Adoptar buenas acciones de adaptación al calentamiento global no implica anunciarlas como medidas de adaptación.
  2. Los desastres dan oportunidades para acciones que tornen las victimas dotadas de más resiliencia en el futuro

    El río Acre presentó en fines de febrero y comienzo de marzo una inundación record. O mejor, casi record. Sus aguas subieran más de 17 metros. Solo 2 centímetros menos que en la inundación record histórica, de 1997. El rio Acre tiene gran importancia para muchos brasileños de la Amazonia Oeste. Sirve de frontera entre Brasil y Peru, en seguida sirve de frontera entre Brasil y Bolivia. Después vuelve para el interior de Brasil por más de 800 km hasta llegar al río Purus, que por su turno es un de los mayores afluentes del río Amazonas. La inundación fue una catástrofe para los habitantes de esta cuenca, en el medio Acre.
    La unidad de investigación agrícola Embrapa Acre esta utilizando esta oportunidad para intensificar la transferencia de tecnología que propicia más resiliencia y más ganancia a los agricultores y criadores de la región justo en ese momento de reconstrucción.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Sandy, FEMA, Solidarity, Adaptation to Global Warming

No questions about. These words that come ahead could be understood as the externalization of electoral politics if they were published before the presidential election in the USA. But not after the elections as they are published.

The contentious filmmaker Michael Moore was interviewed in CNN last week, after the monster storm Sandy had hit the North American east coast. In his words “This storm should put an end to climate debate”. We, humanity, begin a new time, in which nobody can doubt the climate changes and, particularly, the higher frequency of extreme wheather events, and more strong ones. In this specific subject he agreed with Bloomberg, mayor of New York who said: “Our climate is changing. And while the increase in extreme weather we have experienced in New York City and around the world may or may not be the result of it, the risk that it might be -- given this week’s devastation -- should compel all elected leaders to take immediate action." We should take their words in considerations. After all, they, the worldwide known filmmaker and the worldwide known mayor, are just agreeing with the IPCC affirmations about this subject.
.
Higher frequency of extreme climate events, by its time, means more frequency of distressed people, even those more prudent been hit. Its means people been hit in a more intense form.

It is time of more solidarity, those who were not affected are helping those affected. Actions like these are being necessary with higher frequency and in a more intense way. This kind of solidarity requires resources being avaiable at the right place, in the right time, in the adequate amount, and in a adequate process of being handled. A national government action, financed by the taxes that all pay, that in an great level of emergency help those distressed, is the best if not the only way to effectively process this solidarity for relief. It is an institutional form of solidarity, the only that could handle the urgent and unexpected needs of thousands and thousands of people displaced from their homes, hospitals that should be evacuated, and so on.

Given this frame, to give strength to an agency like the North American Federal Emergency Management Agency - FEMA is an action of Adaptation to Climate Change.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Adaptação ao Aquecimento Global: Galileu e os novos galileus


Condenados. Assim foram Galileu e os cientistas que foram condenados por terem cometido homicídio doloso por não terem previsto um terremoto. Comungados por condenações absurdas. Galileu por discordar do conhecimento solidamente difundido à sua época, de que o sol girava em torno da Terra e por não comunicar previamente ao centro de poder da Igreja, para obter permissão à divulgação de sua discordância científica (o que, de qualquer forma, não lhe seria permitido). Onde, há séculos Galileu foi condenado, os condenados de hoje, o foram por não terem avisado à população da cidade de que um forte terremoto produziria dezenas de mortes caso não fugissem de seus lares no horário previsto.
Ouvidos cientistas sobre esta condenação, ocorrida neste mesmo mês de outubro de 2012, portanto, em pleno século 21, emergem criticas iluminantes. Ouça-se cientistas da área diretamente relacionada, como sismologia ou geologia, ou áreas indiretamente relacionadas, como teorias das decisões, ou algo bem diferente, a teoria do caos (tão diferentes quanto uma furadeira e um martelo) ouve-se em geral condenações à condenação. Um dos mais jovens ouvidos e com o alto nível de atrevimento que a juventude ainda não conteve, fez uma colocação que, se deixada de lado a questão ética, resumiu a ideia entre cientistas: quem trabalhar pesquisando, tentando avançar a capacidade de se prever terremotos, termina sendo condenado. Mesmo que por acaso acerte uma vez, não é possível ter a sorte de acertar duas vezes seguidas. Terminará sendo condenado por aterrorizar a população, produzindo um imenso desgaste e prejuízos econômico e psicológico sobre a população e logo sobre a cidade, por ter avisado um terremoto que não terá vindo a acontecer. Não há risco de uma condenação, ao longo de sua vida de pesquisador, há certeza probabilística. Ou seja, há acima de 99,5 % de probabilidade de que será condenado. Muito menor é um risco de um arrombador de caixa forte de um banco ou de um “trem pagador”. E assim terminou o atrevido jovem: a mensagem é clara, “em vez de ficar trabalhando honestamente esperando sua condenação, se aplicar o seu conhecimento em um meio ilícito de ganhar uma boa 'grana', conseguida em um só golpe, destas maior do que um cientista ganha ao longo de sua vida profissional, terá um risco substancialmente menor de efetiva condenação”. Depois, para evitar qualquer risco, vá pesquisar sismologia num país que não tenha convênios de extradição.

Mas a questão ética não pode ser deixada de lado. A afoita conclusão não representa bem a posição dos cientistas, que não deixam de lado a questão ética, mas expõe que tipo de lições podem ser extraídas de uma condenação absurda. E cabe a pergunta inspirada em Berthold Brecht (quem é violento, as águas revoltas de uma torrente ou as margens que a reprimem?), onde está o mal feito, na conclusão que fere a ética, ou na decisão que a impele?
A comunhão entre Galileu e os sismólogos condenados é, todavia, mais reduzida do que parece à primeira vista. A de Galileu veio, numa ainda não estabelecida regra da ciência, a de deixar desejadamente sob ataque, o mais sólido conhecimento científico. E Galileu estava atacando um conhecimento solidamente vinculado à interpretação teológica da época. A dos sismólogos condenados, no frigir dos ovos, veio por não terem o conhecimento que ninguém ainda tem, o de prever com exatidão, local e hora de terremotos. Faltou-lhes, então, fé, e faltou-lhes capacidade de perguntar ao Criador, de conhecimento global sobre a sua criação e, portanto, dos horários, locais e intensidade dos terremotos. Ateus ou incrédulos, ou, no mínimo, sem capacidade de comunicação com o Criador, são estes sismólogos. Sejam, então, condenados por homicídio doloso pelas mortes por não terem dado conhecimento da correta predição a que poderiam ter tido acesso. Seguramente esta, como ação de um tribunal de um estado, é uma justificativa obscurantista. Mas, quem sabe, forma a real racionalidade da decisão de condenação dos novos galileus. Como consequência da condenação, dizem o Globo: “O caso motivou a condenação de órgãos internacionais, como a União Geofísica Americana. Para ela, o risco de processo pode fazer com que cientistas desistam de aconselhar governos ou avaliar riscos sísmicos”; e o Estado de São Paulo: “Organismos científicos internacionais criticaram o processo contra os cientistas, argumentando que o risco judicial pode demover os cientistas de assessorar governos ou mesmo de trabalhar em campos como sismologia e avaliação de riscos sísmicos.”
Arrisca-se aqui uma lição da recente condenação relativa à Adaptação ao Aquecimento Global, ou, se queiram os leitores, relativa a Adaptação às Mudanças Climáticas ou aos Câmbios Climáticos. Caminha-se, com certeza, para um tempo de aumento das incertezas climáticas. Os eventos extremos se prometem mais numerosos. São desastres naturais de difícil previsão que evite completamente mortes de humanos ou pelo menos que evite prejuízos econômicos decorrentes de falha de previsão que os promotores julguem adequadas. A falta de segurança jurídica para os pesquisadores/profissionais da área certamente produzirá efeitos de redução de previsões, por precaução dos pesquisadores/profissionais, que, visando salvar a própria pele, em detrimento de prejuízo social, preferirão atuar em outras áreas do conhecimento, onde previsões não lhes sejam cobradas.
Mas, se a repulsa à condenação, produzida como reação a ela, contribuir a produzir um movimento que reduza a probabilidade de iguais condenações absurdas no futuro, se poderá dizer que o tribunal condenador tenha produzido um benefício à humanidade.

sábado, 20 de outubro de 2012

Carros e Adaptação ao Aquecimento Global

A uma primeira vista pode parecer que os automóveis estão vinculados apenas a questões de mitigação. Quanto mais eficientes os seus motores, menor a emissão de dióxido de carbono, e menor, portanto, para cada dada viagem, a contribuição ao Aquecimento Global (entendido que esteja considerado um combustível de origem fóssil; o uso do álcool, de origem agrícola, permite tomar como praticamente nula a emissão, dada que será absorvida no crescimento da cana de açucar para a produção de igual quantidade do combustível usado). Mas seja o motor mais eficiente ou menos eficiente, cada viagem de carro que possa ser alternativamente feita a pé ou de bicicleta, estará, pelo sedentarismo a que contribui, pesando contra a saúde do usuário. Este é um ponto relacionado à Adaptação ao Aquecimento Global. Enquanto o Aquecimento traz condições mais contrárias à saúde humana, uma ação que contribua a tornar o ser humano mais saudável representa uma ação cujo efeito se contrapõe ao do Aquecimento Global. Representa, portanto, uma ação de Adaptação. Por isto cabe analisar a questão do automóvel em nossa sociedade sob a ótica da Adaptação às Mudanças Climáticas.

O emprego do automóvel tem custos e vantagens que podem ser destacadas:
- vantagens individuais: maior velocidade nos deslocamentos, flexibilidade de horários e, muito relevante, mas muito raramente mencionada pelos donos dos veículos privados, a representação social (o dono de um modelo da BMW olha orgulhosamente para o dono de um ix90/3 da Hyundai. Este olha com desdém para o dono de um Linea da Fiat, com o pensamento que expressa uma sociedade ainda colonialista, dizendo para si mesmo, o meu é importado. O do Linea se pensa vitorioso ao olhar o Gol Trend, da Volks, ao lado do seu na garagem do prédio. O do Trend olha para o Uno Mille do outro vizinho e pensa: "- Coitado.". Aliviando, adiciona ao pensamento, pelo menos não está de bicicleta);
  • custos individuais: prestação, seguro, IPVA, gasolina, manutenção, contribuição negativa à saúde pelo acréscimo de sedentarismo,
  • custos sociais locais: a poluição do ar, a poluição sonora e efeito sobre a mobilidade, pois cada carro a mais nas ruas tira espaço de via dos demais carros, isto é, cada carro tem um custo social na forma de um pequeno impacto negativo na velocidade média dos demais ocupantes das vias (Deixa-se de mencionar vantagens por ser um exercício desafiador encontrar vantagens sociais locais para os carros) ;
  • vantagens sociais nacionais: os empregos diretos e indiretos mantidos por cada carro produzido por ano (Os analistas, em geral, não anunciam custos nacionais para uma indústria automobilística. Há outras vantagens de menor expressão, ou que assumem grande expressão, ainda maior do que a vantagem aqui relacionada, em momentos e condições específicas de uma nação, como foi o caso do ganho de conhecimento tecnológico industrial mecânico que representou a indústria automobilística brasileira durante sua expansão, no Governo Juscelino Kubtischek); e
  • custos sociais mundiais: a contribuição direta e indireta ao Aquecimento Global através da emissão de dióxido de carbono causada pela fabricação e uso do automóvel.

Com o crescente nível de renda, no Brasil e demais países em desenvolvimento cada vez mais consumidores vão entrando numa situação econômica em que um crescente número de seus cidadãos que avaliam as vantagens individuais de uso de carro privado para seus deslocamentos, descontados os custos privados, irão ultrapassar as vantagens das alternativas de uso dos transportes coletivos e outras porventura existentes para seus deslocamentos. Nestas condições, ampliar vias para evitar engarrafamentos conduz a que mais consumidores que vejam vantagens líquidas passem a gozá-las com a compra de carros, e fazendo com que os engarrafamentos voltem a existir. E que, assim, mais carros fiquem engarrafados. Ou seja, desafogam-se as vias e logo voltam a ficar engarrafadas.

Há uma forma de evitar que esta situação, de prejuízo para todos, se transforme numa inexorável situação. É difícil, mas não totalmente impossível o estabelecimento de uma situação em que haja carros nas ruas, haja o funcionamento da indústria automobilística, o que significa mais carros novos, e não haja engarrafamentos. É uma questão de deixar as viagens de carro serem liquidamente vantajosas em menor número de situações do que atualmente.

Vejamos. Para reduzir o uso individual do carro, passando o consumidor a optar por outras formas de deslocamento mais saudáveis, as vantagens líquidas de alguma opção devem ser aumentadas. Como a vantagem líquida é a vantagem traduzida em termos econômicos menos o custo, há aumento da vantagem líquida quando há aumento da vantagem, ou diminuição do custo, ou ambos. Assim, se tem diminuição do uso do carro quando o custo é aumentado ou o custo de alguma ou algumas das opções diminuído. Não é qualquer mudança de custos que resolve. Deve ser uma mudança suficientemente grande para mover muitos usuários de automóveis para outras opções.
Um constituinte do custo é o preço do combustível. O preço do combustível já é alto no Brasil. Mas, como o consumidor não tem a opção de importar combustível, tem que o comprar localmente, o custo pode ser aumentado. Uma boa dose de aumento de imposto incidente sobre os combustíveis usados pelos carros – gasolina e álcool, tende a reduzir o uso dos carros. Mais ainda se a receita adicional for usada para, de alguma forma, indireta que seja, subsidiar o transporte coletivo e a construção de ciclovias.

A vantagem de velocidade nos deslocamentos pode ser reduzida pela dificuldade em estacionar e pelo aumento do percurso entre o estacionamento e o destino final do viajante urbano. Meios fios amarelos, contribuem muito para fazer fluir o tráfego e, ao mesmo tempo, reduzir as vantagens de um deslocamento em automóvel particular. Tende a reduzir viagens mais curtas, que envolvem quarteirões, as quais passam a ter o deslocamento a pé como o mais racional. Uma política de incentivo a estacionamentos particulares viabiliza o uso de automóvel privado, mas, pagos que são, o encarece, elevando o custo de seu uso.

A bicicleta não é, no momento, para os donos de automóvel, vista como alternativa. É uma questão cultural. E a questão cultural é um fortíssimo fator orientando as opções, formando o valor econômico da vantagem. Mas a questão cultural pode ser mudada. Os empreendedores privados tem grande prática em fabricar necessidades nos consumidores, orientando-os a uma mudança cultural em que os seus produtos de tornam indispensáveis. Já dizia o grande economista Schumpeter, que cabe aos empresários “domar” os consumidores. Não é impossível aos governos, agindo de forma inteligente, mudar a disposição dos possuidores de automóvel a substituírem o carro pelas viagens em transportes coletivos, em bicicletas e pelas viagens a pé. Em viagens de até seis ou oito quilômetros a bicicleta é mais racional. Viagens de um ou dois quilômetros são confortavelmente feitas a pé. Havendo alternativas viáveis às viagens de carro, elas são deixadas de lado quando, dentro dos limites aceitos culturalmente, os custos privados da viagem de carro não a justificam, face a, pelo menos, uma das alternativas.

A valoração econômica das vantagens é fortemente influenciada por valores culturais, sabidamente muito resistentes a mudanças. Mas mudam sob a influência de fatores dirigidos a provocar mudança. Um firme esforço norteamericano substituiu a predominância das músicas do caribe, como componente externo da pauta de músicas ouvidas pelos brasileiros até os anos cinquenta, por ritmos estadunindenses que inundaram os sistemas sonoros no Brasil a partir dos anos setenta. Em relação às bicicletas temos, enfim, alguma mudança.

Na avaliação dos políticos as ciclovias começaram, enfim, a serem valorizadas. Mais informação sistemática em programas educativos e em reportagens na televisão comercial sobre a desgraça do sedentarismo e as vantagens de andar, a pé ou de bicicleta, favorecem à superação da ideia absurda de que os pés são instrumentos desenhados para serem usados apenas pelos pobres. É um espaço que vai se abrindo para que seja factível aos governos estabelecerem condições que venham a permitir a vantagem líquida do uso de automóveis privados ser reduzida de forma a ser pequena a fração de viagens realizadas por este meio socialmente irracional de transporte. Os carros poderiam continuar a ser demandados, comprados, estacionados em casa, etc. Continuariam um excelente instrumento de representação social, sua produção trazendo os reconhecidos benefícios sociais nacionais. E, já que os carros estariam pouco presentes no estacionamento do trabalho, os birôs poderiam ter a fotografia da(o) esposa(o), dos filhos e do indefectível carrão.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Adaptação ao Aquecimento Global – novamente questões conceituais



O relatório de atividades "Subsídios para uma agenda nacional de ciência, tecnologia e inovação relativa à vulnerabilidade, impactos e adaptação à mudança do clima", editado pelo CGEE em novembro/2009, conta com resultados de oficinas realizadas no CGEE com especialistas brasileiros no assunto. Expõe, em sua pagina 12, o conceito de Adaptação ao Aquecimento Global como "o ajustamento de sistemas naturais ou humanos, em resposta às mudanças climáticas reais ou esperadas, ou seus efeitos, o qual regula ou explora oportunidades benéficas".

Sente-se a falta no conceito acima da Adaptação também lidando com os efeitos maléficos das Mudanças Climáticas. Não se pode deixar de lado os tais efeitos maléficos pois são fortemente preponderantes nas regiões equatoriais. No Brasil, onde o estudo foi realizado e publicado, a região equatorial, tomada como se espalhando entre 15 graus de latitude Norte e quinze graus de latitude Sul, abrange os estados das regiões Norte e Nordeste, cobrindo cerca de dois terços da extensão territorial do brasileira. 

É preferível expressar o conceito de Adaptação como “todas as ações destinadas a lidar com os efeitos das Mudanças Climáticas, seja para explorar oportunidades benéficas ou para reduzir vulnerabilidades”, pois, além de levar em conta a exploração de oportunidades benéficas,tal como no documento acima citado, se está, também, levando em conta as ações para minimizar os muitas vezes devastadores efeitos maléficos.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

XIII Seminário Modernização Tecnológica Periférica



CHAMADA DE TRABALHOS


XIII SEMINÁRIO MODERNIZAÇÃO TECNOLÓGICA PERIFÉRICA

RECIFE, 29 a 31 de agosto de 2013


Um espaço de debate sobre questões da Modernização Tecnológica e Adaptação ao Aquecimento Global em regiões periféricas visando subsidiar a formulação de políticas públicas


5 de novembro de 2012 – Data limite para recepção dos Resumos necessariamente
com

conteúdo, em 3 páginas, destacando o registro das questões levantadas, dos objetivos, da metodologia empregada e das conclusões, exposto com
forma em letras Times New Roman, tamanho 12, espaço unitário entre linhas, em papel tamanho A4,
margens de 2,5 cm, contendo adicionalmente, como informação indispensável o
endereço postal, acrescido do(s) e-mail(s) do(s) autor(es).
enviar o Resumo através de e-mail, como anexo gravado em arquivo RTF ou ODT (Linux).
confirmar envio do Resumo através de e-mail sem anexo, com título do trabalho e e-mail(s) dos autor(es)

23 de novembro de 2012 - Resultado da seleção dos Resumos

e informação aos autores sobre as normas adicionais para os Trabalhos

20 de fevereiro de 2013 – Limite para recepção dos Trabalhos Completos

com até 25 páginas, escritas segundo as especificações informadas

22 de abril de 2013 – Resultado da seleção dos Trabalhos



A Comissão Científica tem como meta a seleção de até 12 Trabalhos



Correspondência, Resumos e Trabalhos: para 13smtp@fundaj.gov.br

Adriano Batista Dias, Organizador
XIII Seminário Modernização Tecnológica Periférica
Fundação Joaquim Nabuco/ Diretoria de Pesquisas Sociais/ CECT
Rua Dois Irmãos, 92 Apipucos 52071-440 Recife-PE
Fone - Fax 55 81 3073-6522

domingo, 16 de setembro de 2012

Água mal distribuída ou população mal distribuída?

O Brasil, em sua região equatorial, acima de 15 graus de latitude Sul, que engloba cerca de dois terços de sua extensão geográfica, tem algumas dificuldades face à Adaptação ao Aquecimento Global por ter água mal distribuída, dizem os que abordam a questão da oferta de água face à Adaptação às Mudanças Climáticas. Onde a população é escassa, há a maior oferta relativa de água no mundo. Onde há uma região semiárida, com relativamente escassa oferta de água, apresenta o semiárido relativamente mais populoso do mundo.

Mas será mesmo esta a forma mais correta de externar o problema de falta de harmonia territorial entre densidade populacional e oferta de água doce?

Até recentemente, do ponto de vista histórico, as civilizações se apoiavam na disponibilidade de água doce, na formação da distribuição territorial das populações. Assim foi na Ásia. Assim foi na Áfriica. Assim foi na Europa. Assim foi no continente americano. Pensar nos incas concentrados na área onde hoje está Lima, nunca. Estavam distribuídos segundo a oferta de água.

Os invasores espanhois se concentraram onde melhor seria para bom cumprimento da tarefa de servir a El Rey. A lógica locacional seria não a de melhor se inserir na economia natural do local, mas como melhor servir a um projeto voltado à Europa, tendo a Europa como centro do mundo. Água passa a ser uma variável menos importante, à qual se tenta "dar um jeito".

Estamos tão imersos numa lógica análoga que, em vez do queixume de que a água está geograficamente mal distribuída, nunca nos ocorre colocar o inverso, que "o Brasil, em sua região equatorial, tem algumas dificuldades face à Adaptação ao Aquecimento Global por ter uma população mal distribuída, rala onde há a maior oferta de água do mundo, em termos per capita, e escassa no semiárido mais populoso do mundo".

Por favor, não vamos colocar a culpa na distribuição territorial de oferta de água. Ela era como hoje é quando veio a ocupação territorial por parte do homem branco invasor. A população, esta sim, é territorialmente mal distribuída.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

The concept of climate change adaptation


Climate change adaptation comprises all spontaneous responses and
planned action taken to cope with the impacts of, or reduce vulnerability to, a

As a matter of fact a climate change adaptation action may be classified in relation to the starting point of the process as spontaneous or induced. Each process of change of adaptation, by its turn, may be planned or carried by unplanned acts.

To be clear, a climate change adaptation action may be started as a spontaneous or as an induced response. And the process through which it is carried may be planned or unplanned.

So, one may really englobe all climate change adaptation by saying, in short: climate change adaptation comprises all actions taken to cope with the impacts of, or reduce vulnerability to, a changing climate.

domingo, 26 de agosto de 2012

West Africa: a biolab for the Adaptation to Global Warming?

West Africa may work as a biolab for the Adaptation to the Global Warming, as the “region's surviving tree species had endured a number of climatic catastrophes over the past 4,000 years”. From the West Africa many tree seeds may be spread over the regions predicted to be more dry in near future to help the adaptation of the nature.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

The Adaptation Fund to climate change

The Adaptation Fund was established to finance adaptation projects and programmes in developing countries that:
  1. are parties to the Kyoto Protocol; and
  2. are particularly vulnerable to the adverse effects of climate change.

    The Climate Change induced by the Global Warming is increasing the burdens of the poorest people in the world. Those are often hardest hit by weather catastrophes, as extreme preciptations and droughts, desertification, and rising sea levels, but who have contributed the least to the Global Warming. In some parts of the world, Climate Change has already worsened food security and reduced the predictable availability of fresh water, besides exacerbating the spread of diseases and other threats to human health.

    To help the most vulnerable countries is a challenge and duty for the international community. Mainly because adaptation to Climate Change requires significant resources in addition to what is already needed to achieve the development objectives of these countries.

    Little, if compared with the needs, but better than nothing, by sure, over the past two years, the fund has dedicated more than US$165 million around the world to increase the Adaptation to Global Warming in 25 of these countries.

    To those interested is advisable to begin a proposal submission process by reading the Operational Policies and Guidelines for Parties to Access Resources from the Adaptation Fund.
    As a second step, fill out the form "Request for Project/Programme Funding from Adaptation Fund," found at the Submission Materials page.
Instructions to submission can be find at http://www.adaptation-fund.org/page/apply-for-funding.
And good luck.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

It is time of Adaptation to Global Warming

The Los Angeles river calls for Adaptation to Global Warming/Climate Change effects. According to Prof Paul Krugman, a leading economist of our time, the effects of the Global Warming are already been felt. Is it time to Adaptation as much as Mitigation.

Cuencas y adaptación al calentamiento global

A medida que avanza el calentamiento global avanzan también los estudios previos y las medidas adoptadas. Reciente estudio señala desafíos de la adaptación al cambio climático en la gestión de cuencas.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

IDH e Adaptação ao Aquecimento Global


Desenvolvimento produz aquecimento. É o resultado encontrado pelos autores do Relatório de Desenvolvimento Humano 2011. Na verdade não há absolutamente nenhuma novidade na conclusão. O Aquecimento Global, como se sabe, foi produzido pelos gases de efeito estufa gerados principalmente pelo processo de industrialização ocidental dos últimos séculos. O desenvolvimento recente não foge à regra do anterior, ou seja, nada vem de novidade ao se ler em Mudanças climáticas e desenvolvimento humano: o desafio do IDH: “A conclusão do relatório é inequívoca: a melhoria recente do IDH tem alimentado o aquecimento global.”
Desenvolvimento, portanto, tem sido uma medida anti-mitigação. Nem por isto se deve arredar um milímetro da recomendação de adoção de prioridade a medidas voltadas ao aumento do IDH nas regiões equatoriais, como colocado no Relatório da Pesquisa sobre Medidas Locais de Adaptação, 2010. Pode ser conflitante com a necessidade global de redução do efeito estufa, mas é fundamental para que as regiões equatoriais possam reduzir a chance de virarem imprestáveis desertos, o que não serve a seus habitantes, não serve às nações diretamente envolvidas, não serve à humanidade.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Uma medida universal de Adaptação na Inglaterra

A adaptação às Mudanças Climáticas muitas vezes é específica relativamente a características de regiões. Outras é geral, como a que permita conviver com as enchentes.
Uma ação de Adaptação ao Aquecimento Global e suas mudanças climáticas consiste em dispor informação sobre perigo de enchentes. Esta é uma ação geral, pois as precipitações extremas têm, ocorrido nos locais mais inesperados.
Na Inglaterra começou a funcionar um sistema de aviso de perigo de enchente, com três níveis de gravidade, destinada a uso individual. Atualizado a cada 15 minutos, chega ao usuário, automaticamente, pelo Facebook dos que se inscrevem para recebê-lo.
Um bom exemplo a ser imitado.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

The world needs innovation in the form of adaptation to global warming

As time goes by, more and more public policy makers are convinced that Adaptation to the Climate Change should be a priority at least as important as Mitigation. In truth, in a condition of coeteris paribus, as much a country has a per capita emission of carbon dioxide greater than the world per capita emission, as much it should be concerned with Mitigation. On the other side, as much under the world per capita is a country's emission, as more it should give priority to Adaptation.

But, to be effective, most of the effort to Adaptation should be looked upon as an Innovation. One develops a new production method in a lab, but it is of no good if, as innovation, it is not applied in the production. And so on....

Let's see Adaptation, for instance, in the field of agricultural production. A new procedure developed, better for the new climates, it is of no good if it is not, as innovation, applied in the field; the development of a new grain, better for the new higher temperatures, it is of no good if, as an Innovation, if it is not largely introduced to be cultivated. And so on...

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Jeremoabo dá passos para a Adaptação ao Aquecimento Global


A mais de 100 km ao Sul da Cachoeira de Paulo Afonso está o município baiano de Jeremoabo. Em pleno sertão, a Oeste do estado de Sergipe. Ou seja, olhando para um mapa político do Brasil, está bem por trás de Sergipe. Para os climatologistas, o clima é As na classificação climática de Köppen-Geiger. Como todo sertão, Jeremoabo é, para os não climatologistas, simplesmente seco.
De lá partiram as expedições militares em destino ao Vaza Barris, que visavam acabar com o sonho da cidade santuário de Canudos, e terminaram por fazê-lo. De lá partiram tanto as derrotadas e como a última, vitoriosa, e, por isto última, que tomou a cidade, inicialmente com milhares de almas, num episódio final descrito por Euclides da Cunha:

Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a História, resistiu até o esgotamento completo. Expugnado palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam ruivosamente 5.000 soldados.

Jeremoabo se distingue, também, por lá ter sido, décadas depois, enterrado Corisco, lider de bando cangaceiro que, rivalizando com o de Lampião, aterrorisava o sertão. É uma cidade desconhecida do brasileiro médio de fora do estado da Bahia, mas é vinculada a episódios notáveis das primeiras décadas da vida republicana do Brasil.
Seus típicos habitantes não viram muitas mudanças para melhor através das décadas de Brasil que se passaram: os “cinquenta anos em cinco”, da segunda metade dos anos 50 em que o Brasil deu um salto na direção da industrialização; o “milagre brasileiro”, dos anos 70, em que o Brasil cresceu seu produto por volta de 10% ao ano; a “década perdida” dos anos 80; a celebrada entrada de mau jeito na Globalização, nos anos 90, que o Brasil a terminar por voltar a ter apenas 15% de produto industrial em seu produto nacional. Os camponeses de Jeremoabo continuavam lá, vendo o tempo passar em outro rítmo.

Mas houve uma nítida recente mudança na questão da educação. Pelo menos do ponto de vista quantitativo (A questão qualitativa, um desastre brasileiro, não é particular a Jeremoabo. É um grave problema, mas é brasileiro). Hoje, dos quase 40 mil habitantes do município, mais de 8.000 atendem ao ensino fundamental. E mais de 1.400 frequentam o ensino médio gratuito em escola pública (IBGE, 2012). E muitas famílias camponesas estão hoje com um bom padrão alimentar como resultado de recentes ações de convivência com a seca, que constituem, então, um primeiro estágio de Adaptação ao Aquecimento Global.

Espera-se que a Rio+20 faça prover recursos para a adaptação nas regiões equatoriais a exemplo do que ocorre em Jeremoabo. Estas regiões abrigam áreas semi-áridas e até áridas, que cobrem 3/4 da área do Nordeste brasileiro. Nelas se encontra uma expressiva parcela da população humana carente dos mais básicos recursos, carência alimentada pelo círculo vicioso da pobreza. A necessidade de programas de educação que elevem o piso educacional ao ciclo médio bem feito é uma marca comum destas áreas em todo o mundo. A situação se repete na África, agravada pelo efeito histórico da drenagem de recursos, quer diretamente, pelo pagamento de minérios a preços vis, quer indiretamente, pelos impostos impostos pelos países centrais à importação seus de produtos agrícolas.  Espera-se que a sustentabilidade da Rio+20 seja reconhecida como tendo por pilar a oferta de educação onde hoje ela faz falta, tornando-a, nestes casos, o mais crucial ingrediente da Adaptação ao Aquecimento Global. E que dela resulte o estímulo ao desenho e implementação de medidas para a necessária melhora qualitativa.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Americans and Adaptation to Climate Change


Americans are seen as not being interested in diminishing their footprint of carbon dioxide. Thinking of any people as being monolithic is a great mistake. Many American citizens have changed their way of lives to decrease the carbon dioxide emission. Many cities are already contributing to decrease the emission of this gas by means of a strict legislation about motor vehicle emission, even though the central government has not signed the Kyoto protocol. But if the mitigation is not a concern for the majority of citizens neither to all instances of government, they contribute to a world level consciousness about the Global Warming by means of information about the pace of the emission of carbon dioxide by different activities on different countries on the Carbon Dioxide Information Analysis Center - CDIAC and analysis of the contribution of the Global Warming to the Global Climate Change and predictions to near and not near future elaborated by NOOA and other entities. Adaptation to the Global Warming, by its hand, is tackled very seriously by the US Army Corps of Engineers, responsible for investigating, developing and maintaining the nation's water and related environmental resources as can be seen in the USACE CLIMATE CHANGE ADAPTATION PLAN AND REPORT 2011 : “The U.S. Army Corps of Engineers considers the global changes that can result in regional and local impacts, and the design, engineering, and management of responses to those changes, as the major challenges of the 21st century”.

See also:
DIAS, Adriano; MEDEIROS, Carolina 
(Consultores:  MELO,  Lúcia; SUASSUNA, João; TÁVORA, Luciana; WANDERLEY, Múcio)
Convivência com a Seca e Adaptação - realidade e pesquisa
Relatório Parcial da Pesquisa  Adaptação ao Aquecimento Global:
uma visão sobre a pesquisa agropecuária no Norte/Nordeste
Coordenação de Estudos em Ciência e Tecnologia - CECT/Fundação Joaquim Nabuco  www.fundaj.gov.br.    Recife, 2014

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Fundo Nórdico de Desenvolvimento – NDF


O NDF, está fornecendo apoio financeiro a países em desenvolvimento na área do clima e desenvolvimento, incluindo adaptação às alterações climáticas além de medidas de mitigação.
Adaptação é reconhecida pelo NDF como abrangendo uma ampla gama de projetos para melhorar as capacidades de países para responder a questões relacionadas às mudanças climáticas, tais como a subida do nível do mar, as ameaças aos recursos hídricos, o aumento de eventos extremos como tempestades, inundações e secas, bem como suas consequência para agricultura, a saúde, etc. As medidas de adaptação incluem análise do impacto das alterações climáticas, o planejamento nacional das ações de adaptação, bem como a "proteção contra as intempéries" de setores áreas geográficas escolhidas.
São temas de Projetos financiáveis, relativos à Adaptação ao Aquecimento Global:
a) abastecimento de água e drenagem;
b) gestão de inundações;
c) redução da vulnerabilidade às mudanças climáticas relacionadas com infra-estrutura através da formação e investimentos;
d) atividades de sensibilização para as questões climáticas;
e) desenvolvimento de políticas na área das alterações climáticas;
f)  desenvolvimento e reforço da base de conhecimento sobre as alterações climáticas, vulnerabilidade e riscos; e
g) investimentos em pesquisa, sistemas de alerta precoce, planos de preparação e resposta a desastres.

Para o biênio 2012-2013, a faixa de financiamento por projeto é entre 2 e 5 milhões de euros. Os países de Lingua Portuguesa elegíveis são Cabo Verde e Moçambique; Os países americanos elegíveis são Bolívia, Honduras e Nicarágua. A gama de assuntos abarcados e sua aplicação a setores  e segmentos geográficos dos países permite que os financiamentos se dirijam a projetos que produzam benéficos efeitos reais, apropriáveis pelos países.
É tempo de lembrar a expansão dos programas de educação ambiental, incluindo a questão do Aquecimento Global e sua mitigação. Mas, conforme recomenda pesquisa sobre Medidas Locais de Adaptação ao Aquecimento Global, realizada na Fundação Joaquim Nabuco - Recife, não deixando de nestes programas dar ênfase à Adaptação ao Aquecimento Global, principalmente para evitar que os mais pobres sofram mais os efeitos, aumentando perversamente a má distribuição da renda. 
Que façam bom proveito.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Techos verdes como Adaptación al Calentamiento Global

A cada dia aumenta la importancia quantitativa de las ciudades para la humanidad. Y en la medida en que la temperatura tiende a subir con los cambios climáticos las islas de calor, un problema de las ciudades, van se vuelvendo más intensas y van traendo más efectos negativos. Esto es por si una razón suficiente para la atención a los techos verdes. Techo verde como una herramienta universal para la adaptación al calentamiento global fue tratado en este blog en enero, 18, de este año. Volvimos en enero, 27,  con Una comparación entre los techos reflectantes y los verdes. Más información acerca de los techos verdes, especialmente sobre Nueva York, se puede encontrar hoy en Techos verdes en las grandes ciudades un alivio desde arriba en el The New York Times.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Why adaptation? Why small windows?


We are in a process of global warming. Who doubt?

Very few people try do discredit the historical series of temperature. But the series with increasingly tendency of warming are backed by institutions as NASA, the Hadley Center of UK, Climatic Data Center of China, Environment Canada, India Meteorological Department, Australian Government Bureau of Meteorology, the Global Change Studies Impact Centre of Pakistan, INPE of Brazil, and so on. Thousands of scientists all world around, working with satellite information see a process of warming. And some people just claiming that a palm tree, in the past bringing some shadow to a unit of temperature measurement has grown a lot and does not bring the same amount of shadow to this point of time and some similar arguments wants to discredit the time series showing the tendency of the temperature in the last decades. There is no other rational position than to believe we are facing a global warming process.

And the global warming has already brought a lot of effects. Who would negate the increase in natural disasters? The increase in extreme weather events? The first hurricane in the Atlantic South, in 2004? The twisters that are abating on the inner part of the South America, that never knew this?
The terrible dryness in some parts of Australia, in Africa, in the United States?

As the central governments are worried with the causes of the global warming, as individuals and as local governments we should also care to the adaptation to soften the effects we feel.

Sometimes the adaptation to climate change is obtained with very simple measures. Think about the numbers of twisters increasing. Think about the beautiful houses with very larges windows and very large doors for the garages. They are nice for the strong winds of twisters to through them way thus penetrating in your house. And the result you know. Adaptation to Global Warming in this matter, for those who live in areas harassed by twisters, means strong small windows, very strongly firmed on the walls, and very strongly closed. Adaptation means also that some design may allow the external observer to see the window as being larger, according to the present architectural tendency, but being small as the prudence, in this case, recommend.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Os sinos da Adaptação

Deixar de lado fatores favoráveis ao desenvolvimento de uma ação não é racional. As diversas composições de métodos devem ser pesadas, em termos de custos, riscos, vantagens e desvantagens, enfim, explorando todas as composições possíveis. Na Adaptação ao Aquecimento Global esta regra não é menos verdadeira. É até mais importante, dado à crucial necessidade de conduzir ações que promovam a Adaptação. E dado, também à maior dificuldade de desenvolver tais ações dado de que, embora por muitos se perceba serem ações necessárias, pela maioria todavia não há disposição para fazer frente aos custos da Adaptação, cujos frutos só aparecem muito depois. E dado ainda a que as amplas margens para interesses de que se continue tudo no mesmo (se continue “business as usual”) terminam por produzir muitas opiniões contrárias à necessidade de Adaptação. Com tantos pontos contrários, na Adaptação, não se deve perder margens favoráveis. A regra correta é pesar todas as formas possíveis de compor uma ação de Adaptação.
Muitas vezes o acaso vem expor componentes que devem ser racionalmente empregados. E não se deve perder oportunidade de sermos racionais. Quando uma ação envolve o emprego de tecnologias sofisticadas e tecnologias simples, às vezes a tecnologia simples é esquecida. É normal que assim o seja. Mas é racional que não o seja.
A enchente para lá de recorde que em 2010 devastou cidades na região da Mata Sul de Pernambuco, perto da fronteira que o estado faz com o de Alagoas, trouxe um exemplo de oportunidade de se combinar a tecnologia mais sofisticada com outra simples, multimilenar, para avisar a catástrofe com certa antecipação. A enchente veio com uma cabeça d´água muitas vezes mais alta do o normal em enchentes do rio, segundo os que a foram vendo chegar. Não se pode dizer que esta enchente tenha sido causada pelo Aquecimento Global. Mas prevenir enchentes é inegavelmente uma ação de Adaptação às Mudanças Climáticas dado que as previsões são de precipitações mais concentradas.
Nesta enchente de 2010, a APAC, um órgão do governo do estado de Pernambuco acompanhou as leituras de imagens relativas ao estado do tempo do INPE e, altas horas da noite, quando o desastre se configurou nas imagens, passou imediatamente a informação às prefeituras municipais das áreas a serem atingidas.
Na cidade de Barreiros, no caminho das águas, o pároco local teve conhecimento da previsão. Subiu à torre da igreja e mandou-se a tocar o sino. Todos começaram e se perguntar o porque daquela inconveniente insistência em hora imprópria e logo a notícia do que vinha se espalhou.
Muitas vidas e muitos bens foram salvos em Barreiros graças à combinação, não prevista, da mais sofisticada tecnologia de previsão de tempo, dominada pela agência do governo denominada APAC e de um sino, que representa uma tecnologia milenar.
Esta é uma lição a nunca ser desprezada. Mesmo que se use sofisticadas sirenes eletrônicas, não há por que desprezar os sinos. O emprego de combinar o possível nas ações de Adaptação ao Aquecimento Global tem uso racional mais geral do que parece à primeira vista.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Precipitações e Adaptação ao Aquecimento Global

A adaptação ao Aquecimento Global requer, para reduzir o impacto de
precipitações extremas em áreas urbanas, o zoneamento das vulnerabilidades. Isso como medida inicial. Em seguida vem os investimentos  na construção de
reservatórios para contenção, alteração das bacias na direção de torná-las
capazes de reduzir acúmulo d´água a montante e relocação de atividades e
correspondentes ambientes construídos, livrando-as de prejuízos decorrentes de inundações e de deslizamentos.

Os estudos de previsões (probabilísticas) de precipitações extremas vem
sendo realizados por unidades de pesquisa climatológica. Representam
uma reduzida fração dos dispêndios nacionais e do internacional com
pesquisa científica. Como tal certamente vão continuar e até provavelmente
terão aumentada a fração que representam do investimento em pesquisa
científica, sempre representando, todavia, uma reduzida fração do total
dessa rubrica.

O zoneamento de vulnerabilidades pode representar, em muitos países, uma
fração maior do que o gasto com unidades de pesquisa climatológica. Mas, em
geral, é de pequeno porte comparado ao dispêndio total do governo. Como tal vão sendo os estudos de vulnerabilidades desenvolvidos, com nível de dispêndio determinado pela composição de forças entre:
    • os que acreditam e os que não acreditam nas consequências do Aquecimento Global;
    •  os que estão e os que não estão conscientes de que se deve investir em reduzir impactos e efeitos negativos;
    • o efeito político positivo e o negativo dentro do horizonte temporal das eleições.
    Terminado e publicado o estudo de vulnerabilidades tem-se a sensação de que os responsáveis por instâncias dos estados nacionais tendem a repousar, com se tivessem chegado ao sétimo dia, como se já se tivesse feito tudo o que poderia ser feito para a Adaptação em termos urbanos. Na verdade estudos de vulnerabilidade e sistemas de avisos de precipitações extremas devem ser vistos como o começo.

    Investimentos para a construção de reservatórios de contenção, alterações das bacias dos cursos de água e relocação de atividades e correspondentes ambientes construídos, necessários do ponto de vista de cálculos econômicos, principalmente se levam em conta custos sociais, são de montante, em geral, de ordem de grandeza muitas vezes maior do que os orçamentos públicos permitem e seriam totalmente reprovados pela coletividade, a qual não estaria disposta a pagá-los.

    No momento, dada a escassez de recursos disponível e as restrições de aprovação pública, é ideal que sejam os desastres provenientes de precipitações extremas transformados em oportunidades de reconstruções feitas de forma a evitar a futura renovação do desastre. A comoção do desastres traz aprovação aos investimentos para evitar a reincidência. É o caminho do possível.

    Assim agiu o Governo do Estado de Pernambuco. Avisou, por intermédio da APAC, a iminência de uma precipitação extrema. Iniciou, logo que pôde, a construção de reservatórios de contenção para evitar que se viesse a reproduzir os prejuízos recordes causados pela cheia recorde do rio Una, ao sul do estado, em 2010.

    Fica mais difícil a Adaptação às Mudanças Climáticas quando se trata de males insidiosos como as secas. No que diz respeito às pessoas hoje se está tratando de dar resiliência capacitando os que moram no campo a acumular até 16 m3 de água em cisternas, com água coletada dos telhados de suas casas.

    A cisterna, quando construída com placas de concreto pelos próprios camponeses, representa uma instância de ação que os apóia, não só permitindo a água durante os meses de seca, sem depender de doações, mas dignificando-os também pelo seu trabalho, construindo soluções e representando uma oportunidade de ganho (e de difusão) de conhecimentos práticos capazes, de com um mínimo de adaptação, ser usados em outras atividades.

    Finalmente, registre-se que estas cisternas, têm nas "cisternas de placa" uma forma de construção simples, desenvolvida por um pedreiro. Um ser humano com seu conhecimento empírico, desprovido de educação formal, incluído, portanto, no imenso déficit educacional brasileiro.  Mas criativo e motivado por uma solução ao alcance técnico dos milhões e milhões que sofrm com as secas e são irmãos seus na participação deste imenso déficit educacional

segunda-feira, 26 de março de 2012

Adaptación al calentamiento global sin mencionarlo

Hoy hay dos puntos interesantes a comentar:
  1. Adoptar buenas acciones de adaptación al calentamiento global no implica anunciarlas como medidas de adaptación;
  2. Los desastres dan oportunidades para acciones que tornen las victimas dotadas de más resiliencia en el futuro.

      El río Acre presentó en fines de febrero y comienzo de marzo una inundación record. O mejor, casi record. Sus aguas subieran más de 17 metros. Solo 2 centímetros menos que en la inundación record histórica, de 1997. El rio Acre tiene gran importancia para muchos brasileños de la Amazonia Oeste. Sirve de frontera entre Brasil y Peru, en seguida sirve de frontera entre Brasil y Bolivia. Después vuelve para el interior de Brasil por más de 800 km hasta llegar al río Purus, que por su turno es un de los mayores afluentes del río Amazonas. La inundación fue una catástrofe para los habitantes de esta cuenca, en el medio Acre.
      La unidad de investigación agrícola Embrapa Acre esta utilizando esta oportunidad para intensificar la transferencia de tecnología que propicia más resiliencia y más ganancia a los agricultores y criadores de la región justo en ese momento de reconstrucción.


quinta-feira, 8 de março de 2012

Is cassava the answer or an answer to African climate change adaptation?

Veamos lo que dice la Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa : 
     “Para evitar o reducir el agotamiento de los nutrientes del suelo, debe haber rotación de yuca con otros   cultivos, especialmente con legumbres” (1) [Traducción del autor]

Veamos la experiencia de los agricultores en Brazil: 
      “No se recomienda repetir la siembra de yuca en la misma zona en la que se ha cultivado el año anterior. Se debe volver a plantarla después de otro cultivo como el maíz, algodón, arroz, soja o legumbres sembradas como fertilizante verde. Para esto se debe trazar un programa que se adapte a las condiciones de la finca y a las posibilidades del mercado. Una de las principales ventajas de la siembra en rotación de cultivos es permitir un mejor control de plagas y enfermedades que no son comunes a los cultivos que se siguen.” (2) [Traducción del autor]

Por lo tanto, la respuesta a la pregunta “Is cassava the answer or an answer to African climate change adaptation?, pelo que dizen la investigación y la práctica agrícola en Brazil es: Cassava is an answer to African climate change adaptation. No es the answer, desde la optica de la produción agrícola, porque hay que haber rotación con otros cultivos para que la mandioca mantenga su produtividad. No es “the answer, sí es “an answer, a very important answer”.

(1) Embrapa/Centro Nacional de Pesquisa de Mandioca e Fruticultura.Cultivo da Mandioca para Região do Cerrado. 

(2) Criar e Plantar. Mandioca. http://www.criareplantar.com.br/agricultura/lerTexto.php?categoria=45&id=662

Escribido por Adriano Batista Dias, investigador en el tema Innovación y Adaptación al Calentamiento Global en la Fundação Joaquim Nabuco - Fundaj, institución de investigación del gobierno brasileño.  

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

La yuca es un instrumento de adaptación al calentamiento global

En muchas regiones del mundo, especialmente en las regiones ecuatoriales, el calentamiento global, más allá del aumento de la temperatura, puede traer muchas sequías. Entonces, como adaptación al cambio climático se necesita cultivos con buen rendimiento en las condiciones adversas de aridez.
Layuca es una de esas culturas. Su cultivo representa un instrumento de adaptación al cambio climático, analisado em estudo de mérito acadêmico (JARVIS, 2011), publicado em Tropical Plant Biology, con acceso gratuito em http://ciat-library.ciat.cgiar.org/documentos_electronicos_ciat/Articulos_Ciat/2012-Jarvis-cassava-the-answer-postprint.pdf

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Primeiro Ano, Primero Año, First Year

 Ao fim do primeiro ano, com 3500 acessos (3000 do Brasil; 174 dos Estados Unidos; 100 da Alemanha; 77 de Portugal; 56 da Rússia; 25 de Moçambique; 20 da Espanha; 19 da Ucrânia; 14 da França; 11 de Cuba; etc )  destacamos as seguintes postagens relacionadas a Inovação e Adaptação ao Aquecimento Global

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

 Relatório e Resumo Executivo da pesquisa "Medidas de Adaptação ao Aquecimento Global", realizada pelos pesquisadores Adriano Batista Dias, Carolina Beltrão de Medeiros e Marcos Lucena, da Fundação Joaquim Nabuco.

sexta-feira, 18 de março de 2011

O artigo “Avanzo del Conocimiento para Adaptación Sustentable al Calentamiento Global” na edição de dezembro/2010 da Revista Acadêmica OIDLES - “Observatorio Iberoamericano del Desarrollo Local y la Economía Social”, da Universidade de Málaga, na Espanha expõe resultados da pesquisa sobre adaptação ao aquecimento global nas regiões Norte/Nordeste do Brasil, realizada na Fundação Joaquim Nabuco.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A Adaptação ao Aquecimento Global caminha na África

Em meio a medidas na área agrícola explorando o atual acervo de cultivares disponível para ganhar área florestal, a África apresenta o desenvolvimento de uma nova raça de galinha mais resistente às mais duras condições que estão sendo trazidas pelo Aquecimento Global. Leia mais

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Palmas para o Semiárido: Adaptação ao Aquecimento Global

A palma, planta altamente resistente à seca, oferece uma alternativa para o uso dos solos da região Semiárida. Exige técnicas agronômicas específicas que garantam seu melhor estabelecimento, produção e aproveitamento. A Tecnologia do Cultivo Intensivo da palma - TCIP, vem sendo aperfeiçoada no Semiárido Nordestino desde o início dos anos 90 e tem conferido à palma produtividades anuais superiores a 400 toneladas por hectare. Como é previsto que o Semiárido Nordestino se torne ainda menos úmido, esta técnica, de cultivo de acesso ao pequeno produtor, termina sendo um exemplo de tecnologia para adaptação às mudanças climáticas disponível a todas as demais áreas no mundo, em idênticas condições

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Um Bom Exemplo de Adaptação ao Aquecimento Global: O Carneiro

O mais notável fato de adaptação pecuária às condições climáticas do semiárido brasileiro no último terço do século passado e primeira década deste século foi o desenvolvimento do que se pode chamar “O Carneiro da Caatinga”. Um veterinário criador de pequenos ruminantes no Rio Grande do Norte desenvolveu uma raça de ovelha adaptada às condições locais, de baixo custo e alta produtividade.

domingo, 30 de outubro de 2011

Educação Ambiental como medida de Adaptação ao Aquecimento Global

Bem na área equatorial brasileira, a mais afetada pelos efeitos das Mudanças Climáticas, a 4,5 graus de latitude sul, está o município de Icapuí, no litoral, no extremo leste do estado do Ceará, fronteira com o estado do Rio Grande do Norte. Lá a Educação Ambiental tem como componente o Projeto "De Olho na Água", apresentado nas escolas públicas do município. Reforço na Educação Ambiental, apresentado no contexto local, tal como se dá neste projeto, é uma ação identificada como de Adaptação ao Aquecimento Global, nas conclusões da pesquisa Medidas de Adaptação ao Aquecimento Global, realizada na Fundaj.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Adaptação ao Aquecimento Global e ruminantes de grande porte: a Raça Sindi na produção de leite para o semi-árido

A pecuária leiteira conta com os bovinos da raça Sindi, adaptados às condições de áreas semi-áridas, capazes de viver e produzir bem, pelo menos num primeiro estágio de agravamento das condições locais trazido pelo processo de mudanças climáticas.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Asfaltos más resistencia a las altas temperaturas y a la humedad

Adecuación al Calentamiento Global en ciudades es siempre pensado como referente a “deslizamientos” y “inundaciones”. Pero hay muchos otros aspectos a considerar. La mayor temperatura y la mayor intensidad de las lluvias tienen efecto negativo sobre las vías. Aumentan los baches que, por su vez, aumentan los costos de uso de los vehículos y disminuyen la comodidad de las viajes. Y, desde un punto de vista objetivo para la salud financiera de los municipios, aumentan los costos de manutención de las vías. Así un asfalto con mayor resistencia a las altas temperaturas y a la humedad es un avance en términos de adaptación a los cambios climáticos traídos por el calentamiento global, que tienden a degradar mas fuertemente las vías urbanas.
Como resultado de un proyecto de investigación en la UNAM, se ha desarrollado a nivel de laboratorio, un asfalto modificado más resistente de lo que es empleado hoy. La investigación de mezclas de asfalto con polímeros de butadieno y estireno parcialmente hidrogenados generó diversas tesis de doctorado, bien como trabajos científicos publicados.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Carro de cor branca como Adaptação ao Aquecimento Global

A simples cor escolhida para um carro pode ser um caminho de adaptação às mudanças climáticas. Uma cor que reflete mais os raios solares reduz a quantidade de calor absorvida,  a diminuindo as temperaturas da superfície e do interior do automóvel. Em condições operacionais usuais a diferença de temperatura no interior chega a menos 5 graus centígrados para os carros brancos, o que representa um componente de Adaptação ao Aquecimento Global.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Adaptação ao Aquecimento Global via aumento de resistência à seca

Como resultado de pesquisa já começa a se prever condições de não termos os cafezais devastados por secas que apareçam como parte das mudanças climáticas onde hoje não se constituem em ameaças à produtividade agrícola. Pelo menos, como resultado de pesquisa da FAPERJ - EMBRAPA, já foi identificado um gene que torna o cafeeiro altamente resistente ao stress hídrico.
Abre-se o caminho para que sejam criadas plantas geneticamente modificadas mais resistentes às secas.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Reflective roofs and green roofs as tools for Adaptation to Global Warming

Reflective and green roofs are atractive as a tool to deal with the climate change, with the increasing temperatures the world is abide to brace. They have a high level of solar reflectance, thus presenting a low level of solar energy absorption.
The thermal properties of the reflective roofs are equivalent to those of the green roofs. As the data provided by the U.S. Department of Energy Building Technologies Program shows for the reflective roofs, there is a broad thermal equivalence between green roofs and reflective roofs.

However green roofs provide nice views while a world where passers-by are circundated by reflective roofs is an arid world. This is a negative public good effect.

Another unfriendly aspect of the reflective roofs: by reflecting solar energy to the neighboring buildings fachades, it may increase their temperatures.

Green roofs retard the time a strong precipitation becames a flash flood. It is a service they provid to the county communities. Reflective roofs do not do so. More yet than ordinary roofs, they allow the water run promptly to the streets.