quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Adaptação ao Aquecimento Global via aumento de resistência à seca

Imaginar o mundo com um cafezinho sendo, pelo preço, raro para a maioria dos brasileiros como uma dose de bom espumante seria para muitos, aterrador.
A Adaptação às Mudanças Climáticas trazidas pelo Aquecimento Global, com suas ameaças de aumento das secas e de fazê-las aparecer onde hoje não fazem parte do quadro de previsões dos agricultores, é um forte componente do aumento de resiliência. Como resultado de pesquisa já começa a se prever condições de não termos os cafezais devastados por secas que apareçam como parte das mudanças climáticas onde hoje não se constituem em ameaças à produtividade agrícola. Pelo menos, como resultado de pesquisa da FAPERJ - EMBRAPA, já foi identificado um gene que torna o cafeeiro altamente resistente ao stress hídrico.
Abre-se o caminho para que sejam criadas plantas geneticamente modificadas mais resistentes às secas.
O semi-árido brasileiro é uma região onde o cultivo de culturas comerciais tradicionais é fortemente limitado pelas recorrentes secas.  Sua aridez tem o prospecto de aumentar, já apresentando muitos núcleos de desertificação. Necessita de aumento de resistência a seca das culturas comerciais tradicionais que abriga para continuar uma região ocupada pelo Homem. Espera-se que pesquisas desta natureza e outras voltadas mais diretamente à aplicação promovam condições de se evitar o que não interessa ao Brasil: a criação de Saaras em seu interior.

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