quinta-feira, 25 de junho de 2015

Seca: correto planejamento é imprescindível

São muitos os efeitos das Mudanças Climáticas atualmente em curso. Adaptação ao Aquecimento Global que as acompanha (e é no mínimo uma importante causa delas) exige planejamento para a eficiência dos gastos públicos.

No Nordeste do Brasil há um exemplo de situação em que o planejamento tem de se fazer presente para evitar uso ineficaz do gasto público. Há que mudar o agir como se a convivência com a seca fosse resolvida apenas por acumular água em açudes. Ou o agir como se não fosse haver mais seca, quando se sabe ser recorrente. E se sabe mais, ainda, pelas previsões do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE, órgão brasileiro que é uma coleção de climatologistas de referência internacional, que terá as secas, ao longo do aprofundamento das Mudanças Climáticas  com maiores intensidade, extensão e incerteza.

A natureza de recorrência das secas clama por um planejamento que traga, para o semiárido do Nordeste, ações de longo prazo, antecipadas a qualquer seca particular. E que traga, também, ações reativas para as secas particulares que forem ocorrendo. Mudar ações que envolvem os diversos aspectos do agropecuária para torná-la convivente com a seca e sobrevivente a elas: o que financiar no que diz respeito ao cultivo; o que financiar no que tange à pecuária; a informação a ser ministrada pelos órgãos de extensão agropecuária, etc. A necessidade de mudar a multi secular postura governamental em relação ao assunto Seca, que vem resistindo às mais diversas orientações políticas que vão se instalando e sucedendo nos governos nos sucessivos, central e estaduais, é tratado em "Seca: a calamidade é outra".  Boa leitura!



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