As construções coloniais, com seus terraços ao redor das casas, evitando o aquecimento das paredes pela incidência direta dos raios solares são adequados aos regimes climáticos da região equatorial, onde as estações são "o inferno e o inverno" - respectivamente o período seco e o período em que há chuvas (nas ocorrências de seca plurianual, portanto, resta só uma estação, o inferno).
Nunca é demais frisar alguns detalhes arquitetônicos interessantes para um terraço adequado, adaptado ao Aquecimento
Uma boa altura, ou pé direito, como chamam, é importante, pois tem efeito em todos os dias em que o sol esquenta os telhados. Evita manter próximas das pessoas as telhas aquecidas pelo sol que, quanto mais quentes, mais emitem radiação infravermelha. O bolsão de ar quente, formado principalmente pela conveção, sob as telhas também não deve atingir os usuários do terraço. Deve haver espaço acima das pessoas para que o ar quente saia. Assim se consegue um melhor conforto térmico a qualquer hora do dia.
A altura do terraço, ou seja, das telhas mais baixas, apresentado na foto, pode ser inferida por terem as colunas cerca de duas vezes a altura de 1m70 de quem está cuidando de um vaso suspenso com plantas. Há mais de metro e meio acima das pessoas mais altas
Os vasos suspensos contribuem à formação de um ambiente agradável. Avisam a descuidados seres humanos do limite do terraço, o qual, no caso da foto, é vinte centímetros mais alto que o terreno subjacente. E têm ainda a função de evitar eventuais pingos trazidos por chuva com vento forte.
A vegetação inferior, ao longo do limite do terraço, também cumpre triplo papel. Contribui:
- à agradabilidade do ambiente;
- à função de demarcar o limite do terraço; e
- à de reter respingos advindos da água de chuva que cai sobre a calha de pedregulho disposta ao longo do limite do telhado.
Esta vegetação em dois andares, no limite do terraço, tem razão diferente de dois andares no jardim, onde se busca reduzir a temperatura na terra no jardim, o que contribui a reduzir a temperatura do interior da residência.
A calha no solo, de pedra britada, disposta ao longo do terraço, externa à vegetação externa ao terraço, é um canal para conduzir a água precipitada sobre o telhado para longe das fundações do imóvel. Um canal cheio de brita, que contribui com o agradável ruído do gotejar do telhado.
Esta solução adotada para conduzir a água da chuva caida do telhado é conveniente num local onde o lençol freático é adequadamente alimentado pela água pluvial que percola o terreno, de onde água potável é coletada permanentemente. Não sendo assim, como assim não é na maioria do semiárido, calhas posicionadas logo abaixo do beiral do telhado devem conduzir a água para uma cisterna de tamanho suficiente para manter a residência abastecida de água durante o período seco.
O terraço dá sempre acesso ao interior da residência. Uma nota sobre a relação terraço-interior está numa postagem de maio de 2015.
.....Adaptation to Global Warming: innovation to survive.....
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
Climate Change as a military concern
The Adaptation to Global Warming should spread over a large dominion of humans activities. The military could not be outside these considerations.
terça-feira, 14 de outubro de 2014
A Pecuária do Caribe adaptando-se à mudança climática
O Aquecimento Global vai fazendo as percepções de seus efeitos clamarem por adaptações. E assim não poderia deixar de ser no Caribe. As de lá são noticiadas em
Pecuária do Caribe obrigada a adaptar-se à mudança climática.
sábado, 4 de outubro de 2014
Tornado em Brasília
Tornado em Brasília.
Não se trata da visita de nenhum avião tornado inglês a Brasília preparando uma ofensiva para uma futura compra caças pelo Brasil em 2030.
Nem de fato relativo ao processo eleitoral brasileiro, que tem seu grande marco no dia 5 de outubro, com as eleições em primeiro turno, anunciadas pelo Ministro Dias Toffoli, Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, como a maior eleição geral que o Brasil já teve, com seus 140 e tantos milhões de eleitores. De fato, nada especial. Corretissimo, cada eleição geral tem sido a maior e cada uma no futuro vai ser a maior, até que o número de eleitores pare de crescer.
O tornado de que se trata aqui é um fenômeno meteorológico especial, especialissimo. Foi o primeiro de que se tem notícia na região onde se encontra Brasília. Leva a mais um fenômeno extremo até então não incluído nas preocupações da população da região. Um místico pode atribuir a um aviso dos deuses aos políticos de Brasília nesta véspera de eleições, um clamor dos céus advertindo sobre a necessidade de mudanças morais. Embora seria bom que assim o entendessem é, todavia, mais próximo do pensamento científico tomar o fato inusitado do tornado em Brasília como um simples resultado do aprofundamento das mudanças climáticas. Demanda, portanto, um alargamento do conjunto de ações para adpatação ao aquecimento global. Gera a demanda por informação sobre previsões e avisos (antecipados, é claro) de probabilidade relativamente alta de ocorrência do fenômeno, para que patrimônio e vida sejam poupados.
Dias antes, sugerindo a formação de um corredor de tornados, houve um tornado em Porto Murtinho, 1237 Km a sudoeste de Brasília, virando uma embarcação-hotel e produzindo mortes. Também inusitado.
Não se trata da visita de nenhum avião tornado inglês a Brasília preparando uma ofensiva para uma futura compra caças pelo Brasil em 2030.
Nem de fato relativo ao processo eleitoral brasileiro, que tem seu grande marco no dia 5 de outubro, com as eleições em primeiro turno, anunciadas pelo Ministro Dias Toffoli, Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, como a maior eleição geral que o Brasil já teve, com seus 140 e tantos milhões de eleitores. De fato, nada especial. Corretissimo, cada eleição geral tem sido a maior e cada uma no futuro vai ser a maior, até que o número de eleitores pare de crescer.
O tornado de que se trata aqui é um fenômeno meteorológico especial, especialissimo. Foi o primeiro de que se tem notícia na região onde se encontra Brasília. Leva a mais um fenômeno extremo até então não incluído nas preocupações da população da região. Um místico pode atribuir a um aviso dos deuses aos políticos de Brasília nesta véspera de eleições, um clamor dos céus advertindo sobre a necessidade de mudanças morais. Embora seria bom que assim o entendessem é, todavia, mais próximo do pensamento científico tomar o fato inusitado do tornado em Brasília como um simples resultado do aprofundamento das mudanças climáticas. Demanda, portanto, um alargamento do conjunto de ações para adpatação ao aquecimento global. Gera a demanda por informação sobre previsões e avisos (antecipados, é claro) de probabilidade relativamente alta de ocorrência do fenômeno, para que patrimônio e vida sejam poupados.
Dias antes, sugerindo a formação de um corredor de tornados, houve um tornado em Porto Murtinho, 1237 Km a sudoeste de Brasília, virando uma embarcação-hotel e produzindo mortes. Também inusitado.
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