Uma entrevista com um fazendeiro que encarna o conhecimento acumulado, em mais de meio século, em matéria de convivência com a seca. Um profissional de nível superior que abdicou da vida na elite urbana para se dedicar à fazenda que herdou no semiárido do nordeste brasileiro.
A experiência de convivência com a seca pode ser tomada, nos aspectos relativos à agricultura na zona equatorial semiárida, como uma experiência de adaptação às mudanças climáticas, que tornam mais errático o clima. Apresenta-se aqui um vídeo de uma entrevista que expõe a experiência acumulada por um dos baluartes deste saber.
Fala do que se deve fazer e do que não se deve fazer, justamente o que, em geral, a seu ver, é feito pelo poder público no Brasil: ignorar as especificidades do semiárido e tratá-lo como uma área semiúmida, ocupada por inexperientes que precisam perpetuamente de ajuda para sobreviverem.
Centra sua exposição numa das expressões que se tornaram como que uma marca deste mestre: a chuvas mal arrumadas. Conviver com o semiárido é, principalmente, com diz, saber viver numa terra de chuvas mal arrumadas. E completamos: as mudanças climáticas as tornam mais mal arrumadas.
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