As agendas de trabalho relativas às Mudanças Climáticas apresentam, em geral, um discurso onde a Adaptação é tratada com menor ênfase do que a Mitigação. E as ações efetivas de Adaptação são menos presentes do que as de Mitigação. É fácil entender a razão destes viéses.
Os países mais desenvolvidos são os mais responsáveis pelas causas antrópicas do Aquecimento Global, causa, por vez, das Mudanças Climáticas. A Adaptação lhes é fácil, pelos recursos com que dispõem e pelas suas localizações favoráveis a colherem mais frutos do que prejuízos com essas Mudanças. Lhes é difícil enxergar a extrema importância que a Adaptação representa para parte da população humana. Principalmente para os que tiram o seu sustento da terra, sem subsídios, como os habitantes de áreas remotas, em sua luta constante contra a pobreza.
Estas populações estão expostas a pragas e enfermidades antes inexistentes em seus cultivos, modificação dos padrões de precipitação com consequentes redução da umidade edáfica em períodos em que é necessária ser alta e aumento da necessidade de construir maiores reservas de água. No caso da agudização de secas plurianuais não há quantidade reservada de água que resolva. É uma situação em que "a fome pede esmola".
Há quem contribua para amenizar a situação dessas populações. Soluções práticas para o enfrentamento das Mudanças Climáticas nas zonas agrícolas andinas do Perú, por exemplo, são trazidas em Soluciones Prácticas: enfrentando el Cambio Climatico.
Soluciones Prácticas ITDG. Soluciones Prácticas: enfrentando el Cambio Climatico. Sem local, sem data. Disponível em: http://www.solucionespracticas.org.pe/Descargar/477/4437. Acesso em: 15 jan. 2015.
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