A Antropologia, no que respeita aos habitantes nativos do lado oriental da cordilheira dos Andes, organizados em tribos, das quais ainda há intocadas pelos auto-denominados civilizados, de formação ocidental cristã, as vê, em sua expressa maioria, com caciques, como chefes supremos. Supremos em tempos de guerra, ressalve-se. Como norma geral o cacique é absolutamente igual aos demais nos tempos de paz. Na tribo cada um faz o que lhe dá na telha nos tempos de paz, sendo restritos os comportamentos a uma conformação social nas ocasiões dos rituais, onde cada um faz o que lhe cabe. Mas há os tempos de guerra. E nesses tempos o cacique manda e os outros obedecem. Contestações e discussões não são compatíveis com a eficiência a cada instante demanda pelas ações numa guerra. Nesse tempos o cacique ordena e os outros cumprem. Depois, passada a guerra, volta tudo com dantes.
Na hora em que uma das nações gigantes da Terra muda sua constituição para permitir que um presidente eleito, pela possível continuada reeleição, se faça um cacique de tempos de guerra, se pode colocar como um dos motivos o entendimento de seus dirigentes de que haja uma real perspectiva de uma inevitável guerra, para a qual se vejam assim melhor preparados. Se este for um real motivo, a perspectiva é péssima para todos os humanos. Os custos de uma guerra que envolva nações gigantes são tão altos que todos terão mais a perder.
A Adaptação ao Aquecimento Global fica exposta a grandes retrocessos e impedida de avanços. É mais um custo de uma conflagração que, por si, como efeito secundário, amplia as Mudanças Climáticas e seus efeitos sobre todos.
Esperamos que a perspectiva de guerra não seja o motivo para a mudança da constituição que motiva esta postagem. Seria esta mudança um comportamento ditado pela Etologia?
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