Há
previsões com base em conhecimento científico sobre os efeitos do
Aquecimento Global em diferentes regiões do globo terrestre. Algumas
regiões poderão passar por um período, de décadas, de aumento da
pluviosidade e de potencial de produção agrícola. Canadá e Russia
ganham área agricultável com o recuo das área de permafrost.
Estados Unidos ganham
produtividade com o aumento
da pluviosidade no centro norte. Outras regiões no mundo
poderão passar por fases cada vez mais intensas de exposição a
secas dramáticas, muitas delas podendo vir acompanhadas de incẽndios
florestais devastadores. Outras áreas ficam mais expostas a sofrer
com outros graves eventos atmosféricos extremos, produtores de
rastros de imediata destruição.
Certamente
estudos baseados em risco e incerteza podem permitir a formação de
tamanhos de população ideal para cada área, nas décadas deste
século, capazes de otimizar, ou pelo levar ao prospecto de
confortável situação diante dos efeitos do aquecimento global. A
dinâmica populacional levada por decisões individuais derivadas de
absoluta falta de consciência do pesadelo que se pode ter à frente,
não deverá conduzir a populações nada próximas das adequadas em
cada área. Mas os governos podem, por diferentes políticas
públicas, induzir as decisões individuais a fazerem caminhar as
populações aos níveis menos desadequados, com grande efeito
benéfico para todos os habitantes da Terra. Isto significa menos
sofrimento nas áreas sujeitas a eventos desfavoráveis; menos
sofrimento em migrações de alto risco; menos reação contra
imigrantes, proporcionando ambiente menos desfavorável aos que
migram.
É interessante que diminua o estress sobre os
recursos naturais provenientes do acréscimo populacional e que a
sustentabilidade seja garantida, ou pelo menos, menos ameaçada.
Algumas regiões já tem populações acima do que podem suportar,
enquanto outras podem ter a população aumentada num ritmo maior do
que tem atualmente. A água passa a ser motivos de conflitos além do
previsto pelos que assim viam o futuro pela ótica do aumento
populacional, sem levar em conta os efeitos das Mudanças Climáticas
que agudizam o problema.
Se
trata de reduzir pressões redistributivas sobre uma população que,
segundo as previsões
atuais, é projetada a atingir 11,2 bilhões de habitantes da
Terra, tentando reduzir esta previsão, ao tempo em que as populações
de cada área sejam mais próximas do adequado.
É
tempo de se notar ser a Mitigação do Aquecimento insuficiente, com
ou sem defecções a acordos de Paris, para evitar fortes impactos
sobre a redistribuição da capacidade de suporte à vida humana nas
distintas regiões da Terra. É insuficiente porque os impactos já
estão no mundo. Já há regiões na África e na Índia onde o
gritante aumento do suicídio de agricultores tradicionais marca o
despreparo dos governos para lidar com a Adaptação. Esta Adaptação
que muitas vezes pode se representar positiva para uns e, por efeitos
de externalidade, negativa para outros, gerando conflitos.
A
Adaptação que tem tanto espaço para medidas locais, também o tem
para medidas globais. Cabe à ONU liderar a Adaptação a nível
global, onde duas medidas de âmbito geral se insinuam como mais
importantes:
-
elevação da educação populacional, para que podem contribuir
apoio ao planejamento e aos esforços para elevação da qualidade; e
-
o comedimento ao crescimento populacional, a que os experts podem
contribuir com apoio ao desenho de ações dirigidas a levar as livre
decisões individuais a, no todo, menos se afastar do adequado às
circunstâncias, levando em conta a sustentabilidade e os aumentos de
riscos e incertezas trazidas pelas Mudanças Climáticas.
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