segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Vamos aquecer para enfrentar o Aquecimento


Vamos aquecer para enfrentar o Aquecimento

Aquecer globalmente é uma das ações de Adaptação ao Aquecimento Global. Aquecer fazendo exercício físico habilita o Homem a aproveitar as oportunidades e enfrentar com mais facilidade as adversidades trazidas pelo Aquecimento Global. Há um grande número de sedentários em todo o mundo que precisam sair desta condição de sedentários.

A condição de temperatura ideal ao Homem é o intervalo 22-25 graus centígrados. O afastamento desta zona de conforto causa dois efeitos que se somam contra o Homem. Um efeito é o acionamento no ser humano de mecanismos biológicos de adaptação, os quais impõem custos crescentes ao organismo até o limite de não mais garantir as funções vitais. Outro efeito é o de dar mais vitalidade a patógenos ao Homem. Cada patógeno tem a sua temperatura ideal de máximização de sua vitalidade. Estas temperaturas estão, em geral, acima de 25 graus centígrados. Um grupo de patógenos perde sua vitalidade no entorno à esquerda de 40 graus centígrados, por isto a febre é um sinal de defesa do organismo contra estes patógenos. Os mecanismos de defesa do Homem perdem força enquanto algum patógeno nele instalado ganha força, estabelecendo um quadro do doença. Por este mecanismo o Aquecimento Global, por expor mais homens x hora acima de 25 graus e por aumentar a exposição a temperaturas mais altas os indivíduos da espécie Homos Sapiens aumenta a percentagem de pessoas com doenças. O aumento da temperatura em si pede uma resposta em termos de adaptação que anule ou reduza o seu feito maléfico.

As Mudanças Climáticas estão trazendo maior variabilidade para o clima. Ondas de frio surgem rapidamente de derrames do vortex polar trazendo temperaturas siberianas para o Norte da Europa e da América. Ondas de calor cada vez mais intensas, extensas e frequentes vão assolando regiões de médias latitudes. Incêndios florestais vão batendo seguidos recordes de extensão e de perdas provocadas. Precipitações monumentais vão trazendo enchentes que solapam a separação entre esgotos sanitários e esgotos pluviais, espalhando patógenos e contaminando fontes de água potável. Enfim, as Mudanças Climáticas vão trazendo um forte impacto direto e imediato de eventos extremos, para o que, muitas vezes os atingidos recebem ajuda para a absorção menos traumática, dado a visibilidade do impacto atrair ondas de solidariedade. E não recebem ajuda para um impacto insidioso, pouco percebido pelos não atingidos, de grande esforço para recuperar as condições de vida prévias, partindo de condições desfavoráveis e desgastados por estas condições. Este impacto insidioso, que atinge os sobreviventes não é notícia que dê retorno às grandes mídias. Mas um certo sentimento de incerteza vai, aos poucos se abatendo sobre os que não foram vítimas, pois cada um de nós sabe que sua hora de ser atingido pode chegar, destruindo o conforto do modo de vida que conseguiu construir. Quanto mais forte estiver um indivíduo menos provável de entrar em óbito em igualdade de circunstâncias desfavoráveis; menos provável ser atingido por contaminações de patógenos; menos graves as doenças que contrair; menor tempo de recuperação; mais provável recuperação completa; menores as marcas residuais não apagáveis de doenças.

Um elemento favorável ao fortalecimento dos indivíduos é se manterem em saudável exercício, que contribui à satisfação do dito romano mens sana incorpore sano. Para quem não está em plena forma, passar a assim ficar é um ato de prevenção contra futuras desditas climáticas, é um ato de adaptação. As Mudanças Climáticas tornaram mais importante a atenção com o equilíbrio entre condição física plena e condição mental plena.

Quanto exercício, que exercício, como se exercitar, são questões a serem respondidas por profissionais que tenham ganho competência no assunto. Incontáveis sites tratam do assunto, a exemplo da conservadora BBC; da inovadora CNN; das conceituadas escola de medicina de Harvard e clínica Mayo.

Neste aspecto deve-se notar que as competições olímpicas são muito interessantes para despertar o entusiasmo pelo esporte. Mas os atletas que competem dedicam-se de forma tão intensa a atividades físicas que são mostruários de desequilíbrio entre atividade mental e atividade física, podendo em certas circunstâncias se tornar mais debilitados do que muitos sedentários, por terem forçado seus organismos além dos limites saudáveis. O equilíbrio dá mais resiliência global. Mas o equilíbrio para ser atingido como fim exige equilíbrio de meios para atingí-lo.

Exercício físico, inclusive na forma de desportes, é melhor praticado pela inteira população de uma cidade quando a autoridade municipal contribui a fornar ambientes próprios para a sua prática. É uma política pública de apoio à saúde pública. É uma política de formação de uma população com melhor qualidade de vida, mais resistente a doenças físicas e mentais, com melhor memória e, assim, mais resistente às adversidades que decorrem das Mudanças Climáticas.





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