terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

La yuca es un instrumento de adaptación al calentamiento global

En muchas regiones del mundo, especialmente en las regiones ecuatoriales, el calentamiento global, más allá del aumento de la temperatura, puede traer muchas sequías. Entonces, como adaptación al cambio climático se necesita cultivos con buen rendimiento en las condiciones adversas de aridez.
Layuca es una de esas culturas. Su cultivo representa un instrumento de adaptación al cambio climático, analisado em estudo de mérito acadêmico (JARVIS, 2011), publicado em Tropical Plant Biology, con acceso gratuito em http://ciat-library.ciat.cgiar.org/documentos_electronicos_ciat/Articulos_Ciat/2012-Jarvis-cassava-the-answer-postprint.pdf

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Primeiro Ano, Primero Año, First Year

 Ao fim do primeiro ano, com 3500 acessos (3000 do Brasil; 174 dos Estados Unidos; 100 da Alemanha; 77 de Portugal; 56 da Rússia; 25 de Moçambique; 20 da Espanha; 19 da Ucrânia; 14 da França; 11 de Cuba; etc )  destacamos as seguintes postagens relacionadas a Inovação e Adaptação ao Aquecimento Global

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

 Relatório e Resumo Executivo da pesquisa "Medidas de Adaptação ao Aquecimento Global", realizada pelos pesquisadores Adriano Batista Dias, Carolina Beltrão de Medeiros e Marcos Lucena, da Fundação Joaquim Nabuco.

sexta-feira, 18 de março de 2011

O artigo “Avanzo del Conocimiento para Adaptación Sustentable al Calentamiento Global” na edição de dezembro/2010 da Revista Acadêmica OIDLES - “Observatorio Iberoamericano del Desarrollo Local y la Economía Social”, da Universidade de Málaga, na Espanha expõe resultados da pesquisa sobre adaptação ao aquecimento global nas regiões Norte/Nordeste do Brasil, realizada na Fundação Joaquim Nabuco.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A Adaptação ao Aquecimento Global caminha na África

Em meio a medidas na área agrícola explorando o atual acervo de cultivares disponível para ganhar área florestal, a África apresenta o desenvolvimento de uma nova raça de galinha mais resistente às mais duras condições que estão sendo trazidas pelo Aquecimento Global. Leia mais

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Palmas para o Semiárido: Adaptação ao Aquecimento Global

A palma, planta altamente resistente à seca, oferece uma alternativa para o uso dos solos da região Semiárida. Exige técnicas agronômicas específicas que garantam seu melhor estabelecimento, produção e aproveitamento. A Tecnologia do Cultivo Intensivo da palma - TCIP, vem sendo aperfeiçoada no Semiárido Nordestino desde o início dos anos 90 e tem conferido à palma produtividades anuais superiores a 400 toneladas por hectare. Como é previsto que o Semiárido Nordestino se torne ainda menos úmido, esta técnica, de cultivo de acesso ao pequeno produtor, termina sendo um exemplo de tecnologia para adaptação às mudanças climáticas disponível a todas as demais áreas no mundo, em idênticas condições

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Um Bom Exemplo de Adaptação ao Aquecimento Global: O Carneiro

O mais notável fato de adaptação pecuária às condições climáticas do semiárido brasileiro no último terço do século passado e primeira década deste século foi o desenvolvimento do que se pode chamar “O Carneiro da Caatinga”. Um veterinário criador de pequenos ruminantes no Rio Grande do Norte desenvolveu uma raça de ovelha adaptada às condições locais, de baixo custo e alta produtividade.

domingo, 30 de outubro de 2011

Educação Ambiental como medida de Adaptação ao Aquecimento Global

Bem na área equatorial brasileira, a mais afetada pelos efeitos das Mudanças Climáticas, a 4,5 graus de latitude sul, está o município de Icapuí, no litoral, no extremo leste do estado do Ceará, fronteira com o estado do Rio Grande do Norte. Lá a Educação Ambiental tem como componente o Projeto "De Olho na Água", apresentado nas escolas públicas do município. Reforço na Educação Ambiental, apresentado no contexto local, tal como se dá neste projeto, é uma ação identificada como de Adaptação ao Aquecimento Global, nas conclusões da pesquisa Medidas de Adaptação ao Aquecimento Global, realizada na Fundaj.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Adaptação ao Aquecimento Global e ruminantes de grande porte: a Raça Sindi na produção de leite para o semi-árido

A pecuária leiteira conta com os bovinos da raça Sindi, adaptados às condições de áreas semi-áridas, capazes de viver e produzir bem, pelo menos num primeiro estágio de agravamento das condições locais trazido pelo processo de mudanças climáticas.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Asfaltos más resistencia a las altas temperaturas y a la humedad

Adecuación al Calentamiento Global en ciudades es siempre pensado como referente a “deslizamientos” y “inundaciones”. Pero hay muchos otros aspectos a considerar. La mayor temperatura y la mayor intensidad de las lluvias tienen efecto negativo sobre las vías. Aumentan los baches que, por su vez, aumentan los costos de uso de los vehículos y disminuyen la comodidad de las viajes. Y, desde un punto de vista objetivo para la salud financiera de los municipios, aumentan los costos de manutención de las vías. Así un asfalto con mayor resistencia a las altas temperaturas y a la humedad es un avance en términos de adaptación a los cambios climáticos traídos por el calentamiento global, que tienden a degradar mas fuertemente las vías urbanas.
Como resultado de un proyecto de investigación en la UNAM, se ha desarrollado a nivel de laboratorio, un asfalto modificado más resistente de lo que es empleado hoy. La investigación de mezclas de asfalto con polímeros de butadieno y estireno parcialmente hidrogenados generó diversas tesis de doctorado, bien como trabajos científicos publicados.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Carro de cor branca como Adaptação ao Aquecimento Global

A simples cor escolhida para um carro pode ser um caminho de adaptação às mudanças climáticas. Uma cor que reflete mais os raios solares reduz a quantidade de calor absorvida,  a diminuindo as temperaturas da superfície e do interior do automóvel. Em condições operacionais usuais a diferença de temperatura no interior chega a menos 5 graus centígrados para os carros brancos, o que representa um componente de Adaptação ao Aquecimento Global.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Adaptação ao Aquecimento Global via aumento de resistência à seca

Como resultado de pesquisa já começa a se prever condições de não termos os cafezais devastados por secas que apareçam como parte das mudanças climáticas onde hoje não se constituem em ameaças à produtividade agrícola. Pelo menos, como resultado de pesquisa da FAPERJ - EMBRAPA, já foi identificado um gene que torna o cafeeiro altamente resistente ao stress hídrico.
Abre-se o caminho para que sejam criadas plantas geneticamente modificadas mais resistentes às secas.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Reflective roofs and green roofs as tools for Adaptation to Global Warming

Reflective and green roofs are atractive as a tool to deal with the climate change, with the increasing temperatures the world is abide to brace. They have a high level of solar reflectance, thus presenting a low level of solar energy absorption.
The thermal properties of the reflective roofs are equivalent to those of the green roofs. As the data provided by the U.S. Department of Energy Building Technologies Program shows for the reflective roofs, there is a broad thermal equivalence between green roofs and reflective roofs.

However green roofs provide nice views while a world where passers-by are circundated by reflective roofs is an arid world. This is a negative public good effect.

Another unfriendly aspect of the reflective roofs: by reflecting solar energy to the neighboring buildings fachades, it may increase their temperatures.

Green roofs retard the time a strong precipitation becames a flash flood. It is a service they provid to the county communities. Reflective roofs do not do so. More yet than ordinary roofs, they allow the water run promptly to the streets.













terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Centrais nucleares são indispensáveis - uma afirmação contestada

Centrais nucleares são indispensáveis. Este o título da matéria postada em 06 de janeiro de 2012 neste blog Inovação e Adaptação ao Aquecimento Global.

O título do ponto de vista da Adaptação ao Aquecimento Global, ou na linguagem dos governos, Adaptação às Mudanças Climáticas, expressa um raciocínio correto, adequado ao aumento de incerteza trazida pela passagem a novos climas, e pela constante mudança de novos climas ao longo do processo de adentramento do Aquecimento Global. O uso de todas as fontes de energia possíveis é uma forma de adaptação ao maior nível de incerteza do futuro. Entre estas fontes está a energia nuclear, que não deve, então, ser descartada.

O texto que segue discorda deste ponto de vista. Houve a tentativa de colocá-lo como comentário. Mas extrapolou o tamanho permitido. Para seja dado acesso ao ponto de vista discordante, fica aqui colocado como uma postagem.


Usinas nucleares e a questão ambiental

Por Heitor Scalambrini Costa

Os atuais padrões de produção e consumo de energia estão apoiados nas
fontes fósseis (petróleo, gás natural e carvão mineral), o que gera
emissões de poluentes locais, gases de efeito estufa e põem em risco o
suprimento a longo prazo do planeta, por serem finitas. É preciso mudar
esses padrões, incentivar a economia de energia e estimular o uso das
energias renováveis (solar, eólica e biomassa). Nesse sentido, o Brasil
apresenta uma condição bastante favorável em relação ao resto do
mundo.

Não existe uma fonte de energia que só tenha vantagens. Não há energia
sem controvérsia, mas a nuclear, pelo poder destruidor que tem qualquer
vazamento de radiação, não deve ser utilizada para produzir
eletricidade, ao menos em nosso país, onde existem tantas outras
opções.

Fica evidenciado que, desde 2005, a indústria nuclear intensificou seu
agressivo lobby em diversos países da região, com forte influência nos
setores legislativos e da política energética, tentando impor a
implantação de usinas, sob o falso argumento de que a energia nuclear é
uma fonte “limpa”, segura e contribui para combater o aquecimento
global.

Com a retomada discutível e equivocada do Programa Nuclear Brasileiro,
reiniciando as obras de construção de Angra 3, e os planos do
Ministério de Minas e Energia de instalar no Nordeste usinas nucleares
– a região do Brasil com maior potencial eólico e solar - nada mais
atual que discutir as razões contrárias a instalação de usinas
nucleares no território nacional .

A opção nuclear para geração de energia elétrica no Brasil e no
Nordeste, em particular, não permite resolver os atuais problemas
energéticos, e contribuirá para com outros problemas sem solução à
vista.

Entre os diversos aspectos relacionados a questão nuclear (risco de
acidentes, social, econômico, segurança energética, militarização,
democracia), a seguir é apresentado sucintamente, questões que cercam a
polemica entre a questão ambiental e o uso da eletricidade nuclear.

Do ponto de vista ambiental é uma meia verdade, afirmações que as
centrais nucleares não contribuem para os gases de efeito estufa, e que
são “limpas”.

Em operação rotineira, as centrais nucleares pouco agridem o meio
ambiente, porém expõem a sociedade ao risco de acidentes que liberam na
biosfera produtos de fissão nuclear de alta radioatividade, que podem
trazer conseqüências catastróficas a vida. Embora pequeno, tal risco
existe, e não pode ser negligenciado. Ademais, essas usinas não
resolveram o problema do que fazer com os rejeitos de alta radioatividade,
cuja deposição final demanda pesados investimentos. Estima-se que estes
rejeitos tenham que ficar isolados durante milhares de anos.

Na geração da eletricidade nuclear a produção de CO 2 é muito
pequena, mas se levarmos em conta o conjunto de etapas do processo
industrial (chamado ciclo do combustível nuclear), que transforma o
mineral urânio, desde quando ele é encontrado nas minas em estado
natural até sua utilização como combustível dentro de uma usina
nuclear é produzido quantidades consideráveis de gases de efeito estufa
. Portanto, além das elevadas emissões de carbono, geram resíduos
tóxicos altamente radioativos e contribui com agressões ambientais.
Além de uma central nuclear consumir elevados volumes de água para sua
refrigeração, tendo sua instalação obrigatoriamente ser próxima a
grandes recursos hídricos (rios, mares, ….).

Portanto, se levarmos em conta todo o ciclo para preparar o combustível
nuclear que será “queimado” nas centrais, pode-se afirmar que esta
fonte energética é uma importante fonte de emissões , que são
produzidas na prospecção do mineral, na extração e no transporte de
urânio, no transporte dos resíduos para processamento ou armazenagem e
no futuro descomissionamento.

Vários estudos científicos têm monstrado que o ciclo do urânio é um
grande consumidor de energia e um forte emissor de CO 2. O estudo
americano “Nuclear Power: The Energy Balance” (2005), que compara as
emissões de CO 2 analisando o ciclo de vida de uma central nuclear e de
uma central a gás natural (com uma potência equivalente) chega à
conclusão que, no longo termo, com o decréscimo da qualidade das
reservas de urânio, a eletricidade nuclear provoca muito mais emissões
que o gás natural consumido na termoelétrica.

O cálculo que faz a Oxford Research Group chega a 113 gramas de CO 2 por
kWh gerado. Isso é aproximadamente o que produz uma central a gás.
Portanto, existe um mito, um afã de descartar, cortar e mostrar de
maneira parcial a realidade desta fonte de energia.

Já de acordo com a metodologia de Storm e Smith para o cálculo de
emissões, o ciclo de geração por fontes nucleares emite de 150 a 400 g
CO 2 /kWh, enquanto o ciclo para geradores eólicos emite de 10 a 50 g CO
2 /kWh.

Segundo dados da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA)
considerando a mineração do urânio, o transporte, o enriquecimento, a
posterior desmontagem da usina e o processamento e confinamento dos
rejeitos radioativos, esta opção produz entre 30 e 60 gramas de CO 2 por
kWh gerado.

No caso brasileiro, embora a extração do urânio utilizado pelas usinas
ocorra em território nacional, antes ele vai para o Canadá, onde é
transformado em gás e, em seguida, para a Europa, onde é enriquecido.
Reparem que só nestes deslocamentos, não só existe a emissão de gases
proveniente do transporte e do consumo de energia, mas também um grande
risco da exposição dos materiais radioativos, ao realizarem viagens
intercontinentais.

Verifica-se então grande contradição nos números relacionados às
emissões, e que existe uma polêmica e dúvida sobre a capacidade de
emissão de gases de efeito estufa, ao utilizar o urânio para gerar
eletricidade . Creio que neste caso o aconselhável seja uma ação
preventiva, de não utilização desta fonte de energia.
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Heitor Scalambrini Costa , professor associado da Universidade Federal de
Pernambuco (UFPE), graduado em Física pela Universidade Estadual de
Campinas (UNICAMP/SP), Mestrado em Ciências e Tecnologias Nucleares na
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Doutorado em Energética, na
Universidade de Marselha/Comissariado de Energia Atômica (CEA)-França.