Segundo pesquisadores agropecuários do Norte/Nordeste (N/NE) do Brasil pode-se notar o redesenho da linha costeira com o avanço do mar em parte das praias dessas regiões predominando sobre o recuo (progradação) em outras partes. Nas palavras de um desses pesquisadores, que bem representa os demais que se expressaram sobre o avanço do mar,
o avanço do mar vem redesenhando a linha costeira nas duas
regiões, N/NE do Brasil,
ao longo da costa. A erosão sendo
mais extensa e intensa do que a progradação.
Coincide com as mudanças climáticas, a qual, na formação
desse avanço são um
componente que não se pode desprezar,
pois o Aquecimento Global vem reduzindo o
volume de gelo
sobre os continentes.
Pequenos deslocamentos da linha costeira
não têm influência
sobre o clima. Mas têm no clima, por meio dos ventos sobre
as
águas das marés, um dos fatores causais. Estes
deslocamentos, na forma de predominância de avanço do
mar, podem ser previstos como tendo
continuidade e até
maior expressão no futuro.
Habitações construídas à beira-mar estão, portanto, estão sob risco de serem destruídas. Certamente depois de uma ou várias tentativas de evitar que o mar as derrube.
Fazendas à beira-mar também têm o risco de terem suas áreas reduzidas e até serem suprimidas, dependendo da inclinação do solo e da extensão perpendicular à linha costeira.
No que diz respeito às habitações, uma medida saudável como Adaptação é construi-las de ora em diante em solos com altitude superior a trinta metros de altitude em relação ao nível atual do mar.
No que diz respeito às unidades de produção agropecuária é conveniente que as instalações permanentes sejam construídas de preferência, quando possível, em locais de altitude superior a trinta metros (em relação ao nível atual do mar).
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