Criadores convivem com períodos de estiagens prolongadas que, com o avançar
das mudanças climáticas se prometem, em média, mais intensas e mais extensas, tanto em área geográfica quanto em duração temporal. Como uma das formas de Adaptação os pesquisadores oferecem uma nova tecnologia para alimentar gado na estiagem. São os tabletes nutritivos ou blocos multinutricionais.
Consistem numa mistura de melaço, uréia pecuária, sal comum, minerais,
bagaço de cana, juntamente com folhas encontradas localmente, aceitas pelo gado.
Desenvolvidos na Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba (Emepa), os tabletes fornecem nutrientes essenciais como proteína, energia e minerais durante o período
em que as forrageiras estão com baixa qualidade. Evitam o decaimento do
ecossistema ruminal para a multiplicação microbiana, assim mantendo
a capacidade de digestão das fibras, as quais são o principal componente da forragem durante épocas
de estiagem.
Os tabletes podem ser produzidos pelos próprios criadores que contem com a possibilidade de adquirirem melaço e bagaço de cana (componente volumoso), produzidos pela indústria canavieira, os componentes químicos e folhagem que os ruminantes toleram comer.
No presente, parte interiorana do semiárido do Nordeste do Brasil conta com distâncias que permitem acesso, por custos de transporte aceitáveis, ao melaço e bagaço produzidos pela indústria canavieira em áreas litorâneas. A tendência a substituir parcialmente a produção de cana pela criação de bovinos na área hoje dedicada à cultura canavieira pode reduzir a oferta de melaço e bagaço até agora disponíveis a criadores do semiárido nos tempos de secas. A redução desta oferta diminui a possibilidade de formação dos tabletes desenvolvidos na Emepa, acima citada. A redução desta eferta é o contrário de uma situação de Adaptação. É uma desadaptação.
Os tabletes podem ser produzidos pelos próprios criadores que contem com a possibilidade de adquirirem melaço e bagaço de cana (componente volumoso), produzidos pela indústria canavieira, os componentes químicos e folhagem que os ruminantes toleram comer.
No presente, parte interiorana do semiárido do Nordeste do Brasil conta com distâncias que permitem acesso, por custos de transporte aceitáveis, ao melaço e bagaço produzidos pela indústria canavieira em áreas litorâneas. A tendência a substituir parcialmente a produção de cana pela criação de bovinos na área hoje dedicada à cultura canavieira pode reduzir a oferta de melaço e bagaço até agora disponíveis a criadores do semiárido nos tempos de secas. A redução desta oferta diminui a possibilidade de formação dos tabletes desenvolvidos na Emepa, acima citada. A redução desta eferta é o contrário de uma situação de Adaptação. É uma desadaptação.
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