Em 2010 uma situação
de evento extremo levou à destruição de cidades no norte do estado
de Alagoas e no sul dda zona da mata de do estado de Pernanbuco,
Brasil, em áreas estendidas do litoral a uma centena de quilômetros
a oeste. O evento produziu efeitos chocantes. A ouvir o que foi
prometido à época, ninguém ousaria pensar que o evento seria
repetido, mesmo em menor escala. Não que se dividasse de se estar
vivendo um momento onde eventos de ocorrência uma vez cada cem anos,
tenham passado a ocorrer uma vez cada dez.
Em meio ao sétimo
ano de seca no Nordeste se poderia estar certo da maior frequência
de eventos extremos (Metade dos reservatórios da região, o semiárido com maior volume mundial de capacidade total dos reservatórios em termos per capita e em termos de proprocionalidade à área de extensão geográfica está com menos de 10% da sua capacidade). Desta vez a seca, atingindo mais da metade da
área do Nordeste seria
o evento extremo. Mas, um outro evento
oposto à seca ocorreria simultaneamente.
Um sistema de alta pressão instalou-se, há poucos dias, no centro e sul da região Nordeste do Brasil. Empurrou nuvens e ar úmido e fez reviver cenas de desastres. Em Pernambuco foram 8 mortes e desabrigados em 24 cidades. Em Alagoas, outro tanto.
Um sistema de alta pressão instalou-se, há poucos dias, no centro e sul da região Nordeste do Brasil. Empurrou nuvens e ar úmido e fez reviver cenas de desastres. Em Pernambuco foram 8 mortes e desabrigados em 24 cidades. Em Alagoas, outro tanto.
A precipitação foi
substancialmente menor do que a de sete anos atrás, quando o desastre foi mais brutal. Foi o evento não ter sido tão extremado a razão
principal do desastre de 2017 ter sido menor. As providências pensadas para
evitar a repetição das perdas humanas e materiais não foram implementadas. Outras prioridades
levaram os recursos para outras aplicações. Em sete anos, de
sete represas de contenção planejadas para evitar a repetição do
desastre, só uma foi construida.
A situação acima comentada envolve dois aspectos a serem destacados, atribuíveis a efeitos do Aquecimento Global. O aumento da frequência de eventos extremos é um. O outro é a presença simultânea lado a lado do ponto de vista territorial e até no mesmo espaço, de eventos extremos contrários. Esta situação é trazida aqui, não para divulgar desastres naturais entre 7 e 10 graus de latitude Sul, mas como exemplo de situação que deve ser considerada na abordadem de planejamento de Adaptação às Mudanças Climáticas
A situação acima comentada envolve dois aspectos a serem destacados, atribuíveis a efeitos do Aquecimento Global. O aumento da frequência de eventos extremos é um. O outro é a presença simultânea lado a lado do ponto de vista territorial e até no mesmo espaço, de eventos extremos contrários. Esta situação é trazida aqui, não para divulgar desastres naturais entre 7 e 10 graus de latitude Sul, mas como exemplo de situação que deve ser considerada na abordadem de planejamento de Adaptação às Mudanças Climáticas