Uma visão razoavelmente
detalhada dos efeitos das mudanças climáticas em curso e, a partir delas, uma especulação sobre o futuro do clima, surge da
apreciação do coletivo de respostas dos dois terços de pesquisadores agropecuários do Norte/Nordeste brasileiro que preveem mudanças climátias desfavoráveis à exploração econômica das regiões, bem como aos seus biomas.
As respostas sobre o futuro do clima, em termos de perguna aberta, receberam componentes que se referem à temperatura e seus efeitos, bem como à
mudanças na precipitação na forma de chuva e seus efeitos, assim
como mudanças no clima, de forma mais geral. Ora tratam do Norte/Nordeste,
conforme foi feita a pergunta, ora se referem especificamente a uma
das duas regiões.
A análise que segue manteve a orientação das
respostas e assim foi registrada na compilação que prossegue. Como
pergunta aberta cada respondente abordou conforme se sentiu
confortável em fazê-lo. Algumas respostas foram longas, outras,
concisas. Algumas trataram o assunto procurando cobrir seus diversos
ângulos. Outras debruçaram-se sobre poucos aspectos específicos.
Interessa saber que o conjunto forneceu um mapa bastante completo
sobre o que constatam os pesquisadores agropecuários do N/NE, sobre
o que pode presentemente ser observado nestas regiões e o que pensam
sobre o futuro delas no que respeita ao clima.
Uma primeira observação,
de ordem geral, é que as mudanças já em curso permitem, com base
na expectativa de continuidade da ação das fontes que as
provocaram, bem representada pela inserida abaixo, prever que:
No
N/NE deve ser observado com maior frequência a ocorrência de
eventos extremos
e a
maior frequência de eventos extremos, compromete a recuperação dos
ecossistemas e a produção agropecuária nas referidas regiões, tendo sido escolhida a resposta abaixo, que bem representa as demais:
Vão
ocorrer mais surpresas em relação ao clima, exigindo maiores
condições de resposta da sociedade em resolver os problemas
causados por mudanças climáticas,principalmente face ao
Aumento
dos eventos desfavoráveis às atividades agropecuárias praticadas
atualmente na região e o resultante aumento do número e de extensão
de áreas desmatadas e degradadas.
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