domingo, 13 de dezembro de 2015

Baixo emprego do conhecimento disponível aos agropecuaristas do N/NE?



As pesquisas agropecuárias, em geral, apresentam resultados na direção de seus objetivos. Uma os atingem pelnamente. Outras, parcialmente. Poucas nãos os atingem. Mas só trazem resultados para o mundo real, se os conhecimentos nelas gerados forem empregados pelo conjunto daqueles a quem a pesquisa se dirigiu. 
Às vezes o conhecimento gerado é empregado pela maioria daqueles a que a pesquisa se destinava. Às vezes só é empregado por uma estreita minoria. Mas, neste caso, é, corretamente, computado como empregado.
Se uma fração do conhecimento gerado for empregada, pose-se dizer que o conhecimento está sendo empregado, mesmo que o seja por uma minoria? Ista vai depender da magnitude da fração. Se for mais de 50% o que esteja sendo empregado por uma minoria, pode-se dizer que o conhecimento gerado está sendo empregado.
Pois bem, o conhecimento gerado nas pesquisas agropecuárias do Norte/Nordeste do Brasil e o acumulado, quer gerado em pesquisas, quer advindo da experiência de agropecuaristas mais avançados em convivência com o semiárido, segundo frequência relativa de pesquisadores agropecuários respondentes destas duas regiões é adotado?:
disseram que sim: 60,0%
disseram que não  18,3%
não responderam 21,7%

    total                   100,0%
Se a interpretação for a acima feita, de que mais da metade do conhecimento disponível for usada por parte, pequena de seja, dos agropecuaristas se está com grande problema: só 60% deles encontra como empregado nas atividades produtivas mais da metade do conhecimento disponível para estes agropecuaristas. É importante realçar que 21,7% preferiram não responder. Ou seja, tem que haver um esforço grande, fora do ambiente e da alçada dos pesquisadores e suas intituições, para a adequada disseminação e uso do conhecimento produtivo. Cabe a quem paga a pesquisa, o governo, cuidar de que o resultado da pesquisa seja bem empregado. Se não, para que pesquisa? 

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