As
secas mais prolongadas, mais incertas e mais arrazadoras, segundo os pesquisadores agropecuários da região, trazem para
o semiárido brasileiro:
período
de déficit hídrico ampliado (redução
da precipitação)
que contribui, no NE, ao aumento da proporção de áreas em
processos de desertificação e de áreas desertificadas instalando
climas áridos; e
perda de solo e áreas agricultáveis;
elevação
da evaporação e evapotranspiração
lterações
nos períodos de chuvas e de seca no NE, tornado-os menos
predizíveis;
nos
próximos 30 anos o início dos períodos chuvosos no NE se afastará
da normal climatológica de 1960 a 1990;
a
menor previsibilidade dos períodos de chuva e da precipitação,
assim como o aumento da aridez trazem o risco de aumento da fome;
o
aumento da irregularidade da seca aumenta mais que proporcionalmente
os episódios de falta de água nos reservatórios;
redução do volume de lençóis freáticos;
aumento da erosão;
no
Nordeste coberto pelo semiárido, a seca favorece as culturas (irrigadas) com menor incidência de
doenças, porem passa a exiger maior eficiência no uso da água para
que a produção não fique comprometida;
a
poluição dos rios, principalmente do semiárido brasileiro,
apresenta-se, também, como fator preponderante. A água escassa e
poluída será uma adversidade ambiental que poderá surgir
fortemente.
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