O
pedido para colocar na resposta ao questionário um sumário das
previsões do pesquisador respondente sobre os novos climas para o
N/NE foi uma questão aberta, para que a resposta capturasse uma informação mais rica do que se a pergunta tivesse alternativas de respostas. Recebeu respostas que permitem, por si,
uma análise das posições dos pesquisadores agropecuários do N/NE
brasileiros quanto ao processo de mudança climática em curso e seus
efeitos. São
prognósticos, no caso dos respondentes, pertencentes a esta maioria,
valorizados por serem em geral, extensões para o futuro apoiadas em
observações de mudanças anotadas como já em curso.
As
posições dos respondentes não tem nada de unânime. Uma minoria,
de um terço, composta pelos os que negam haver mudanças climáticas,
juntados aos que não responderam e ainda aos que entendem serem elas
de origem basicamente de forças da natureza, cíclicas e
reversíveis, no seu próprio tempo, traz respostas tais como:
observa-se uma
mudança bastante acentuada no clima da região em um espaço de
tempo muito curto e que denota a mudança climática existente. Minha
expectativa é que se trate de mais um ciclo e que logo mais a
situação modifique para melhor;
estamos (cremos)
na fase terminal de um ciclo quente e que o próximo será um clima
de temperaturas mais amenas;
a terra sempre
passou por alterações cíclicas do clima. É nisso que acredito, e
não que o aquecimento atual seja decorrência da ação
irresponsável do homem;
em épocas
anteriores há relatos de que a temperatura era superior a
atual,quando não havia indústrias e a população era ínfima. O
Clima está em constante mudança.
A maioria dos pesquisadores do N/NE brasileiros, de cerca de dois terços, entretanto, têm outro ponto de vista, outros prognósticos. Os 176 questionários respondidos, contêm, para o N/NE:
- previsões de tempos árduos à frente66,9%
negativa de mudanças climáticas+
33,1%
total
100,0%
De certa forma dois terços, portanto, têm opinião colimada com a do grupo climatologista de maior vulto no país, o grupo do INPE, que elaborou modelos climáticos preditivos para o Brasil, alinhados com os produzidos, a nível mundial, pelo laboratório inglês Centro Hardley de Mudanças Climáticas e outros grandes centros de pesquisa climática.
Dados sobre a pesquisa que gerou a informação acima são encontrados na postagem de 27 de novembro de 2015:
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