quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Previsão sombria


Respostas a perguntas abertas são variadas em extensão e em tópicos abordados. Abaixo, uma resposta  muito ampla, quanto aos aspectos abordados, a uma pergunta que poderia se interpretada como: o que as mudanças de hoje podem trazer, como extrapolação para o futuro

 Faz-se notar a acentuação das crises cíclicas por água no NE: o evento da estiagem é cada vez mais intenso, frequente e demorado. Há redução da precipitação pluvial, acompanhada de encurtamento do período chuvoso (diminuição da precipitação para níveis muito baixos em regiões onde já estão ocorrendo menos de 400mm/ano, aumento da área de abrangência da menor média pluviométrica (400-500 mm/ao). As chuvas ocasionais muito intensas (tanto ao longo do ano quanto ao longo do espaço geográfico) aliadas à baixa capacidade de retenção de água pelos solos do NE, aumentam consideravelmente a já grande erosão laminar, depauperando solos ainda produtivos e mais elevadas temperaturas, menor distribuição de chuvas ao longo da estação, trazem com que áreas secas poderão se tornar ainda mais secas.

Uma consequência é o aumento dos desequilíbrios ambientais. Quanto aos humanos o prolongamento de estiagens forma pressões migratórias para os médios/grandes centros urbanos. Entresafras trazem aumento de preços de produtos sazonais, como em geral são os produtos agrícolas. Neste sentido as estiagens prolongadas trazem maior aumento nos preços dos gêneros alimentícios (como efeito da ampliação dos períodos em que tal aumento já ocorre).

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