Respostas a perguntas abertas são variadas em extensão e em tópicos abordados. Abaixo, uma resposta muito ampla, quanto aos aspectos abordados, a uma pergunta que poderia se interpretada como: o que as mudanças de hoje podem trazer, como extrapolação para o futuro
Faz-se
notar a acentuação das crises cíclicas por água no NE: o evento
da estiagem é cada vez mais intenso, frequente e demorado. Há
redução da precipitação pluvial, acompanhada de encurtamento do
período chuvoso (diminuição da precipitação para níveis muito
baixos em regiões onde já estão ocorrendo menos de 400mm/ano,
aumento da área de abrangência da menor média pluviométrica
(400-500 mm/ao). As chuvas ocasionais muito intensas (tanto ao longo
do ano quanto ao longo do espaço geográfico) aliadas à baixa
capacidade de retenção de água pelos solos do NE, aumentam
consideravelmente a já grande erosão laminar, depauperando solos
ainda produtivos e mais elevadas temperaturas, menor distribuição
de chuvas ao longo da estação, trazem com que áreas secas poderão
se tornar ainda mais secas.
Uma
consequência é o aumento
dos desequilíbrios ambientais. Quanto aos humanos o prolongamento de
estiagens forma pressões migratórias para os médios/grandes
centros urbanos. Entresafras trazem aumento de preços de produtos
sazonais, como em geral são os produtos agrícolas. Neste sentido as
estiagens prolongadas trazem maior aumento nos preços dos gêneros
alimentícios (como efeito da ampliação dos períodos em que tal
aumento já ocorre).
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