Adaptações
ao clima já ocorrem ao longo do trabalho de Convivência com a Seca, sendo,
apesar dos esforços das instituições de pesquisa agropecuária,
conhecimento distribuído de forma não sistemática entre os
produtores rurais. Mas, o conhecimento
gerado nas instituições de pesquisa deve prosseguir na ciclópica
tarefa de superar os efeitos adversos das mudanças climáticas no
N/NE. Todavia, juntado ao conhecimento disponível em instituições
que prestam assistência técnica, pode não estar sendo disponível
para os produtores rurais, ou para parte significativa da produção
rural. Os 81,7% de pesquisadores que afirmam dever haver prioridade
de Adaptação para o Produtor Rural, clamam, portanto, que haja
pleno acesso à informação relativa à aplicação, por parte dos
produtores. O acesso efetivamente útil, para os pequenos produtores
e para os produtores familiares, ressalte-se, é traduzido por boa e
abundante prática de extensão rural. Outras instâncias mais
graúdas de produção agropecuária não requerem, para se porem a
par da oferta de tecnologia disponível, a assistência rural com a
mesma insistência e intensidade.
Quanto a haver pesquisa
sobre Adaptação ao Aquecimento Global na instituição do
respondente, seja ela marginal ou expressiva, em termos de números
de projetos de pesquisa, seja em termos de valor investido nos
projetos, foi respondido que:
na instituição do respondente há
pesquisa sobre Adaptação
|
77,7%
|
na instituição do respondente não
há pesquisa sobre Adaptação/não informaram
|
22,3%
|
total
|
100,0%
|
Supondo que cada
respondente veja sua instituição como representativa do conjunto
das quatro dezenas de instituições que fazem pesquisa agropecuária
no N/NE do Brasil, chega-se, pelos quantitativos expostos acima, a
que 31 destas instituições teriam pesquisa em curso sobre
Adaptação, seja marginal, seja expressiva.
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