Às
vezes está
tudo verde no sertão.
Mas, agricultores do semiárido estão
enfrentando mais uma seca verde.
É
quando apesar das chuvas que deixam a paisagem verde, a baixa umidade
da terra nos estágios das culturas, quando há maior sensibilidade
das plantas à umidade da terra, como na floração, a baixa umidade
prejudica a produtividade agrícola (que se reflete, também, na
pecuária). Quem
planta nada colhe.
É o resultado de chuvas localizadas e relativamente rápidas, chuvas
irregulares e mal distribuídas. Chove
numa parte, noutras não.
É
a chamada
"seca verde", quando as
folhas crescem,
mas,
na hora que o
chão fica úmido
já tem passado a hora de ser necessário o chão úmido.
Quando
há seca verde, está
tudo verde. Mas quem pensa que este cenário representa fartura, se
engana.
O
verde da paisagem não reflete a realidade vivida pelos agricultores.
Não há a terra rachada, nem o mundo fica avermelhado, coberto de
eventuais folhas murchas, amareladas,
que caracterizam a "seca seca" que
queima
toda a plantação do agricultor.
Mas
quando as
lavouras sofrem com pouca
água
no solo,
insuficiente
para a floração e o crescimento dos frutos, os
sertanejos se deparam com a
chamada
seca
verde, reflexo de um volume de chuvas fraco.
O
tamanho dos pés de milho,
da própria cana-de-açucar
e
de
outras lavouras temporárias serve
como parâmetro para a falta de chuvas.
Um parâmetro para o desastre chamado "seca verde".
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