Há avanços na direção do desenvolvimento de gado (gado vacum) resistentes às condições climáticas que caracterizam
as regiões semiáridas.
Para criações de pequenos produtores e de produtores familiares já foi desenvolvida a raça Sindi, de bovinos adequados à pecuária leiteira (TEODORO; VERNEQUE; MARTINEZ, 2012). Trata-se de raça originária dos trópicos paquistaneses, adaptada às condições de áreas semi-áridas, capaz de viver e produzir com aceitável eficiência econômica, pelo menos num primeiro estágio de agravamento das condições locais trazido pelo processo de mudanças climáticas. A raça tem pelagem de cor avermelhada, ideal para as regiões tropicais e sub-tropicais (TEODORO; VERNEQUE; MARTINEZ, 2012); o seu pequeno porte é condutor a melhor aproveitamento por área; tem boa eficiência reprodutiva e principalmente boa capacidade de produção de leite, tanto em quantidade como em qualidade; a sua adaptabilidade às condições adversas de clima e de manejo, principalmente alimentar, nas condições de semiárido, tem sido atributos explorados, no semiárido do Nordeste do Brasil, em cruzamentos com raças taurinas, para a obtenção de animais de pequeno porte, produtivos, resistentes, tais como recomendados para explorações leiteiras típicas da agricultura familiar e da pequena produção, de modo geral.
Para criações de pequenos produtores e de produtores familiares já foi desenvolvida a raça Sindi, de bovinos adequados à pecuária leiteira (TEODORO; VERNEQUE; MARTINEZ, 2012). Trata-se de raça originária dos trópicos paquistaneses, adaptada às condições de áreas semi-áridas, capaz de viver e produzir com aceitável eficiência econômica, pelo menos num primeiro estágio de agravamento das condições locais trazido pelo processo de mudanças climáticas. A raça tem pelagem de cor avermelhada, ideal para as regiões tropicais e sub-tropicais (TEODORO; VERNEQUE; MARTINEZ, 2012); o seu pequeno porte é condutor a melhor aproveitamento por área; tem boa eficiência reprodutiva e principalmente boa capacidade de produção de leite, tanto em quantidade como em qualidade; a sua adaptabilidade às condições adversas de clima e de manejo, principalmente alimentar, nas condições de semiárido, tem sido atributos explorados, no semiárido do Nordeste do Brasil, em cruzamentos com raças taurinas, para a obtenção de animais de pequeno porte, produtivos, resistentes, tais como recomendados para explorações leiteiras típicas da agricultura familiar e da pequena produção, de modo geral.
Gado de maior porte, o Guzerá, por
seu turno, vem sendo objeto de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa para torná-lo
mais adequado, do ponto de vista econômico, às condições do
semiárido, como parte do Programa
Nacional de Melhoramento do Guzerá para Leite.
O programa conta com o
apoio da Associação Brasileira de Criadores de Zebu e da Associação
de Criadores de Guzerá do Brasil, numa estreita parceria
público-privada, que tem envolvido os Ministérios da Agricultura e
da Ciência e Tecnologia, Universidades, Empresas estaduais de
pesquisa e Centrais de sêmen e transferência de embriões (EMBRAPA,2013 CNPGL).
Trata-se de um esforço
que gera resultados de Adaptação dirigidos aos grandes criadores.
[Outros conhecimentos para convivência e adaptação em
[Outros conhecimentos para convivência e adaptação em
Na região equatorial: Convivência com a Seca = Adaptação ao Aquecimento Global]
De:
DIAS, Adriano; MEDEIROS, Carolina
(Consultores:
MELO,
Lúcia;
SUASSUNA,
João; TÁVORA, Luciana; WANDERLEY, Múcio)
Convivência
com a Seca e Adaptação - realidade
e pesquisa
Relatório
Parcial da Pesquisa Adaptação
ao Aquecimento Global:
uma
visão sobre a pesquisa agropecuária no Norte/Nordeste
Coordenação de Estudos em Ciência e Tecnologia - CECT/Fundação
Joaquim Nabuco www.fundaj.gov.br. Recife,
2014
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