Alimentos são fundamentais para que
haja suporte à ocupação humana numa região da expressão
territorial da área semiárida brasileira. Mas a produção agrícola
para fins de suprimento de matéria prima para a produção
industrial é também necessária para justificar, do ponto de vista
econômico, a ocupação humana da área em questão. O algodão já
foi o mais importante dos produtos agrícolas da região semi-árida do Brasil destinados
a suprir a atividade industrial. A cultura do algodoeiro foi deixada
pelos agricultores do semiárido a partir dos prejuízos sistemáticos
causados pela disseminação da praga do bicudo, inseto que se
difundiu simultâneamente a partir de vários focos, segundo conhecedores do ofício
da agricultura, no momento em que o algodão era visto como
competidor dos fios artificiais que estavam alargando sua fatia de
mercado na produção de tecidos.
O grande esforço da pesquisa brasileira no que toca ao apoio à produção de algodão concentrou-se na geração de cultivares resistentes à praga, o que permitiu um atual processo de retomada da produção, que vai gradativamente se dando, embora pouco presente no Nordeste, a principal região produtora antes da praga do bicudo.
Outra direção do esforço foi o desenvolvimento de cultivares de algodão colorido, do qual se encarregou a Embrapa Algodão, tendo obtido pleno exito tecnológico. Mas com resposta ainda pequena por parte dos produtores.
Como apoio à produção algodoeira, tendo em vista o processo de aumento dos períodos médios de seca, se requer maior resistência ao stress hídrico também para os cultivares de algodão.
O grande esforço da pesquisa brasileira no que toca ao apoio à produção de algodão concentrou-se na geração de cultivares resistentes à praga, o que permitiu um atual processo de retomada da produção, que vai gradativamente se dando, embora pouco presente no Nordeste, a principal região produtora antes da praga do bicudo.
Outra direção do esforço foi o desenvolvimento de cultivares de algodão colorido, do qual se encarregou a Embrapa Algodão, tendo obtido pleno exito tecnológico. Mas com resposta ainda pequena por parte dos produtores.
Como apoio à produção algodoeira, tendo em vista o processo de aumento dos períodos médios de seca, se requer maior resistência ao stress hídrico também para os cultivares de algodão.
Outras instâncias cultivos de sequeiro em convivência com a seca podem ser vistas em "Na região equatorial: Convivência com a Seca = Adaptação ao Aquecimento Global".
De:
DIAS, Adriano; MEDEIROS, Carolina
(Consultores:
MELO,
Lúcia;
SUASSUNA,
João; TÁVORA, Luciana; WANDERLEY, Múcio)
Convivência
com a Seca e Adaptação - realidade
e pesquisa
Relatório
Parcial da Pesquisa Adaptação
ao Aquecimento Global:
uma
visão sobre a pesquisa agropecuária no Norte/Nordeste
Coordenação de Estudos em Ciência e Tecnologia - CECT/Fundação
Joaquim Nabuco www.fundaj.gov.br. Recife,
2014
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