É bom ouvir a Argentina, o
grande país austral da América do Sul e com
quem o Brasil faz fronteira, uma extensa fronteira. Localizada abaixo de 21
graus de latitude Sul, a Argentina tem posição geográfica que faz
apresentar o aumento de temperatura ser saudável ao setor
agropecuário. Saudável, também, à vida urbana, em geral. Mas outros componentes do clima trazidos pelo
Aquecimento Global lhes são preocupantes.
Durante el último siglo
se registró en nuestro país un significativo aumento de la
temperatura de superficie en la Patagonia e islas del Atlántico sur.
Al norte de los 40°S las tendencias positivas de temperatura fueron
menores y sólo perceptibles a partir de los últimos 40 años. En
contraste, allí se registró un importante aumento de la
precipitación durante las décadas del ‘60 y ‘70.
En casi todo el país
hubo un aumento de las precipitaciones medias anuales con mayor
incidencia en el noreste y en el centro del país. Este cambio
implicó que, por un lado, se facilite la expansión de la frontera
agrícola en la zona oeste periférica a la región húmeda
tradicional, pero por otro lado, condujo al anegamiento permanente o
transitorio de gran cantidad de campos productivos (MARÍN, 2009,
p.29).
Os desastres naturais, cuja ocorrência
se acelera, por seu lado, trazem a seguinte observação:
Los esquemas de
preparación para desastres tradicionales parecen ya no poder dar
respuestas locales eficientes ante estos cambios, que obligan cada
vez más a trabajar la planificación para emergencias (por ejemplo
por medio de planes de respuesta y contingencia)(MARÍN, 2009, p.24).
Em meio às mais variadas posições tomadas pelas nações face à questão das Mudanças Climáticas, há uma maioria que concorda na necessidade dos causadores históricos do Aquecimento Global serem financiadores das Inovações para Adaptação nos países que são vítimas dos efeitos negativos. Considera a Argentina, de forma clara,
sem rodeios, mesmo com a localização geográfica favorável a receber frutos das Mudanças Climáticas, que a
adaptação deve ter o mesmo nível de prioridade do que a mitigação.
E que a adaptação deve ser apoiada financeira e tecnologicamente
pelos países desenvolvidos (MARÍN, 2009, p.28):
En relación a la adaptación, Argentina considera prioritario que en el futuro acuerdo la
adaptación tenga el mismo nivel de prioridad que la mitigación y sea apropiadamente
apoyado financiera y tecnológicamente por los países desarrollados.
MARÍN,
Nazareno Castillo
(Ed.; 2009).
El cambio climatico en Argentina. Buenos
Aires: Presidencia de Argentina.
Coordenação de Estudos em Ciência e Tecnologia - CECT
da Fundação
Joaquim Nabuco www.fundaj.gov.br Recife,
2014
Baseado em:
DIAS, Adriano; MEDEIROS, Carolina
(Consultores: MELO, Lúcia; SUASSUNA, João; TÁVORA, Luciana; WANDERLEY, Múcio)
(Consultores: MELO, Lúcia; SUASSUNA, João; TÁVORA, Luciana; WANDERLEY, Múcio)
Convivência
com a Seca e Adaptação - realidade
e pesquisa
Relatório
Parcial da Pesquisa Adaptação
ao Aquecimento Global:
uma
visão sobre a pesquisa agropecuária no Norte/Nordeste
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