A história do Brasil tem seu início
vinculado a uma gramínea, a cana-de-açúcar, produzível nas
regiões úmidas, como a Zona-da-Mata nordestina, ou em áreas
irrigáveis do semi-árido, que representam uma fração reduzida desta região e tem outros usos agrícolas alternativos. Já a cana-de-açucar, uma das culturas adequadas à úmida Zona-da-Mata, tem como objetivo principal a produção de álcool, o cumbustível automotivo limpo, que constitui hoje não só um combustível isolado, o álcool automotivo, como, na forma de alcool anidro, 25% da composição da gasolina vendida no Brasil. As vantagens comparativas relativas, por
sua vez, tornam a produção pecuária aconselhada para a o
semi-árido.
O bagaço da cana-de-açúcar resultante do processo de extração do caldo, corresponde ao redor de 30% do peso da cana processada (TEIXEIRA; PIRES; NASCIMENTO, 2007, p.2.) tem, por sua vez, usos alternativos, tais como a queima como energético e alimentação animal (como volumoso, ao qual há que necessariamente se adicionar outros componentes para uma alimentação minimamente balanceada). Há projetos embrionários que visam a massiva utilização do bagaço da cana para fins energéticos.
A Adaptação ao Aquecimento Global, ou seja, a convivência com a seca, que afeta áreas de pecuária, produtoras de leite e carne conselha que haja, no nordeste, interação positiva entre a produção de cana-de-açucar no litoral e a pecuária no interior semiárido. Tal complementação toma a forma de uma reserva de bagaço suficiente para a satisfazer às necessidades alimentárias do gado destas áreas nos períodos em que haja seca. Em não havendo tal reserva e não sendo ela disponível a preços convenientes, a criação de gado torna-se uma atividade que, com o tempo, praticamente deixará de ser exercida no semiárido nordestino. A extinção desta atividade traria prejuízo para todos, tanto para a área semiárida como para a litorânea zona da mata
Outras instâncias de convivência, veja em:
O bagaço da cana-de-açúcar resultante do processo de extração do caldo, corresponde ao redor de 30% do peso da cana processada (TEIXEIRA; PIRES; NASCIMENTO, 2007, p.2.) tem, por sua vez, usos alternativos, tais como a queima como energético e alimentação animal (como volumoso, ao qual há que necessariamente se adicionar outros componentes para uma alimentação minimamente balanceada). Há projetos embrionários que visam a massiva utilização do bagaço da cana para fins energéticos.
A Adaptação ao Aquecimento Global, ou seja, a convivência com a seca, que afeta áreas de pecuária, produtoras de leite e carne conselha que haja, no nordeste, interação positiva entre a produção de cana-de-açucar no litoral e a pecuária no interior semiárido. Tal complementação toma a forma de uma reserva de bagaço suficiente para a satisfazer às necessidades alimentárias do gado destas áreas nos períodos em que haja seca. Em não havendo tal reserva e não sendo ela disponível a preços convenientes, a criação de gado torna-se uma atividade que, com o tempo, praticamente deixará de ser exercida no semiárido nordestino. A extinção desta atividade traria prejuízo para todos, tanto para a área semiárida como para a litorânea zona da mata
Outras instâncias de convivência, veja em:
Na região equatorial: Convivência com a Seca = Adaptação ao Aquecimento Global
De:
DIAS, Adriano; MEDEIROS, Carolina
(Consultores:
MELO,
Lúcia;
SUASSUNA,
João; TÁVORA, Luciana; WANDERLEY, Múcio)
Convivência
com a Seca e Adaptação - realidade
e pesquisa
Relatório
Parcial da Pesquisa Adaptação
ao Aquecimento Global:
uma
visão sobre a pesquisa agropecuária no Norte/Nordeste
Coordenação de Estudos em Ciência e Tecnologia - CECT/Fundação
Joaquim Nabuco www.fundaj.gov.br. Recife,
2014
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