Há significativo volume de pesquisa relativo à Adaptação ao Aquecimento Global, não mencionada como tal em quatro
centros de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, nominadamente:
1) O Centro de
Pesquisa sobre o Trópico Semiárido – CPATSA, Embrapa Semiárido;
2) a Embrapa Caprinos e Ovinos – CNPC;
3) a Embrapa Algodão –
CNPA; e
4) a Embrapa Agroindústria Tropical – CNPAT.
O primeiro
foi criado especificamente para desenvolver tecnologias agropecuárias
dirigidas à região semiárida. Seu programa de pesquisa vem gerando
e adaptando tecnologias que permitem fortalecer a economia
agropastoril do semiárido nordestino, visando a obtenção de
melhores índices de produtividade, assim como reduzindo os riscos de
perda das safras em meio ao ambiente hostil. São 77 pesquisadores,
mais analistas e assistentes, tendo a convivência com a seca como
ponto focal, dedicados, então, à Adaptação ao Aquecimento Global.
A Embrapa Caprinos e Ovinos vem realizando pesquisa, desenvolvimento
e inovação objetivando a sustentabilidade da caprinocultura e da
ovinocultura, animais de especial vocação para apresentar boa
produtividade no semiárido.
A Embrapa Algodão contemplava
inicialmente um foco na cultura do algodoeiro arbóreo, cultivado no
Nordeste e outro foco na cultura do algodoeiro herbáceo,
principalmente cultivado no Centro-Oeste. Desenvolveu cultivares de algodão colorido, que permitem o uso de roupas coloridas, sem que tenham sido cotaminadas com nenhuma tinta. Desenvolveu o cultivar BRS
187 8H, com características de tolerância à seca (COSTA, 2006).
Ampliou seu foco incluindo outros cultivos que podem ser cultivados
em talhões intercalados com o algodão, ou inteiramente substitutos
dele, como a mamona, o amendoim, o gergelim e o sisal.
A Embrapa
Agroindústria Tropical – CNPAT, por seu turno, pelos seus nada
menos que 256 produtos desenvolvidos referentes a stress
hídrico, permite a percepção da importância que confere à
convivência com a seca.
[Esta postagem é uma continuação de
Pesquisa agropecuária para Adaptação na região equatorial brasileira: o visto nas Home Pages]
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